sábado, 18 de dezembro de 2010

FELIZ 2011!!!!!!!!!!!!!!!!

Para algumas pessoas, a virada de ano é tempo de analisar a vida no ano anterior e planejar o ano seguinte. Fazer um balanço da vida e dos acontecimentos.
 Para todos, aqueles que fazem esse balanço, e os que não fazem, meu desejo para 2011, 2012, 2013, ... e para todos os anos de nossas vidas:


Hoje deixo um beijo e um abraço especial para meus afilhados, Aline e Dudu, que acabam de chegar de volta ao Brasil, depois de 13 meses e alguns dias de uma emocionante e inspiradora viagem de barco pelas águas do Atlântico. 
Bem vindos de volta!!! Daqui a pouco nos encontramos!


Feliz 2011 a todos!!!

segunda-feira, 15 de novembro de 2010

life....

Pesquisando algumas coisas na internet achei o texto abaixo.
O texto é do final da série Dawson's Creek (que eu adorava).
É um vídeo que a Jen, antes de morrer, grava para sua filha de 1 ano.
São conselhos para o futuro..... 
                                          bom, acho que ainda servem pra gente...

"Hi, Amy, it's mom.
Well, by the time you see this, I won't be here anymore. And I know how much that sucks, for both of us.
So seeing as how I won't be around to furtherly annoy you, I thought I would give you a little list of the things that I wish for you.
Well, there's the obvious: education, family, friends. And a life that is full of the unexpected.
Be sure to make mistakes... make a lot of them. Because there's no better way to learn and to grow, all right?
I want you to spend a lot of time at the ocean, because the ocean forces you to dream, and I insist that you, my girl, be a dreamer.
God? I never really believed in God. In fact, I spent a lot of time and energy trying to disprove that God exists.
But I hope that you are able to believe in God. Because the thing that I've come to realize, sweetheart, it's that just doesn't matter if God exists or not. The important thing is for you to believe in something, because I promise you that belief will keep you warm at night, and I want you to feel safe, always.
And then there's love. I want you to love to the tips of your fingers. And when you find that love, wherever you find it, whoever you choose, don't run away from it.
But you don't have to chase after it either. Just be patient and it will come to you, I promise... when you least expect it. Like you. Like spending the best year of my life with the sweetest, and the smartest, and the most beautiful baby girl in the world.
You don't be afraid, sweetheart.
And remember: to love is to live.
"

Uma ótima semana!!!

quarta-feira, 3 de novembro de 2010

Saudade...

Saudade...

Quantos tipos de saudade será que conhecemos?
Saudade é sempre saudade ou ela varia?
Pra mim, saudade era: recordações de momentos e/ou pessoas que vinham em minha mente.
Estranho dizer que era, porque de alguma forma saudade ainda tem o mesmo significado, mas descobri que sentir saudade não é sempre a mesma coisa. A saudade de uma mesma coisa é diferente com o momento da nossa vida. Ela é diferente também dependendo do quê se tem saudade.
Há poucas semanas me peguei pensando sobre isso, foi quando me dei conta dos diferentes tipos de saudade que podemos sentir, e que de verdade sentimos. Bom, pelo menos eu sinto assim...
Pensando nos vários tipos de saudade, fiz uma pequena lista do que EU sinto saudade:
  • Saudade dos lugares que visitei e gostei;
  • Saudade de momentos que vivi;
  • Saudade de quando eu era criança e nada mais importava além de brincar;
  • Saudade da pouca responsabilidade que eu tinha na faculdade;
  • Saudade das conferências da Aiesec com seu “work hard, play hard”;
  • Saudade do pique que eu tinha nessas conferências da Aiesec;
  • Saudade dos almoços regados a vinho com Aline;
  • Saudade de não ter compromisso;
  • Saudade de ter muitos amigos sempre por perto;
  • Saudades da praia e do clima que uma cidade de praia tem;
  • Saudade dos amigos que estão longe e há muito tempo não vejo;
  • Saudades da família que também está longe;
  • Saudade dos que foram e não voltam mais.


Sentir saudade é algo habitual, rotineiro na minha vida, e acho que na vida de todos. Quem fica muito tempo sem sentir saudade de algo? Toda vez que paramos e pensamos em algo que já vivemos, é por temos um pouco de saudade daquilo.
Desde que eu voltei para o Brasil, principalmente depois que eu mudei pra São Paulo e voltei a “viver no mundo real”, me dei conta como a saudade de uma mesma coisa, um mesmo momento, pessoa, ocasião, lugar, como essa saudade muda de acordo com o nosso momento da vida.
Hoje sinto mais saudade de coisas que estão perto de mim, do que quando eu estava fora. Porque isso? Não sei responder ao certo, talvez porque a rotina nos faz lembrar mais dos momentos, das pessoas que estão longe. Talvez saber que a distância não é tanta assim faça a saudade aumentar. Talvez seja a falta de diversidade.  Ou ainda outras tantas coisas que eu não pensei.
E dentre todos os tipos de saudade que podemos sentir, independente de qualquer que seja o momento que estamos vivendo, me deparei com um que considero a saudade mais difícil de sentir. A saudade de quem foi e não volta mais.
Sentir saudade do que fomos, do que vivemos, pra mim, é uma boa lembrança, não significa querer voltar no tempo, significa que foi um momento bom na minha vida, que me fez ser quem eu sou hoje. Que me levou as caminhos traçados. E que me fazem querer sempre mais, querer melhor.
Sentir saudade dos lugares que visitei é um estimulo a voltar, e voltar depende mais de mim do que qualquer outra pessoa.
Sentir saudade dos que estão longe me faz querer estar perto, então basta procurar a oportunidade, e acha-la depende de mim.
Mas sentir saudade de quem não podemos mais encontrar é duro, porque em nada depende de mim. Não depende de mim, não depende de você, não depende de situação nenhuma e de mais ninguém. Essa é uma saudade que temos que aprender a lidar com ela, pois nada mudará isso...

terça-feira, 26 de outubro de 2010

Viver ou Juntar dinheiro?

Muitas pessoas não entendem porque eu larguei tudo e fui viajar pelo mundo.
Algumas não ficam contende com a minha resposta ou não entendem perfeitamente.


Hoje eu recebi um com o texto abaixo:
"Meu nome é Sergio e tenho 61 anos e pertenço a uma geração azarada.
Quando eu era jovem as pessoas me diziam para escutar os mais velhos que eram os mais sábios, agora, me dizem que tenho que escutar os jovens, porque eles são mais inteligentes.
Na semana passada, eu li na revista um artigo no qual jovens executivos davam receitas simples e práticas para qualquer um ficar rico, e eu aprendi muita coisa.
Aprendi, por exemplo, que se eu tivesse simplesmente deixado de ter tomado um cafezinho por dia nos últimos 40 anos, eu teria economizado R$30mil. Se eu tivesse deixado de ter comido uma pizza por mes, eu teria economizado R$12mil, e assim por diante.
Impressionado, peguei um papel e comecei a fazer contas e descobri, para a minha surpresa, que hoje eu poderia estar milionário; bastava eu não ter tomado as caipirinhas que eu tomei, não ter feito muitas das viagens que fiz, não ter comprado algumas das roupas caras que eu comprei e principalmente não ter desperdiçado o meu dinheiro em itens supérfulos e descartáveis.
Ao concluir os cálculos, percebi que hoje eu poderia ter quase R$500mil na conta bancária, é claro que eu não tenho esse dinheiro, mas se tivesse, sabe o que esse dinheiro me permitiria fazer??? Viajar, comprar roupas caras, me esbaldar com itens supérfulos e descartáveis, comer todas as pizzas que eu quisesse e tomar cafezinhos a vontade.
Por isso, acho que me sinto feliz em ser pobre: gastei meu dinheiro com prazer e por prazer.
E recomendo aos jovens e brilhantes executivos que façam a mesma coisa que eu fiz, caso contrário eles chegarao aos 61 anos com um monte de dinheiro, mas sem ter vivido a vida..."
Texto enviado a Max Gehringer - do jornal da CBN Brasil



Então, vamos tomar um cafezinho, comer uma pizza e conhecer um lugar diferente?


Beijos e boa semana!!

sexta-feira, 8 de outubro de 2010

“Where do you live?”

Nessa minha procura por definir o que é estar em casa, se sentir em casa, fui ler um post Bárbara, cidadã do mundo, sobre o assunto.
Achei o post tão perfeito que estou copiando uma parte dele e deixo aqui pra dividir com vocês .


"...e já cheguei à conclusão que, onde quer que eu esteja por mais de 3 dias dormindo na mesma cama, já “moro” aí...
O mais interessante é quando a pergunta é feita em inglês: “Where do you live?” Porque se traduzido, isso fica “Onde tu VIVE?”
E pra essa pergunta posso responder... 
...vivo nas ruas por onde caminho, nas cidades que exploro, nos países que visito...
...vivo nas folhas do outono que estalam sob meus pés, na neve que afunda macia deixando pegada, na areia das praias que pisei...
...vivo nos prédios históricos, nos paralelepidedos das ruas datadas de séculos passados, no badalar dos sinos das igrejas góticas...
...vivo na paisagem que vejo do alto de um morro, nas montanhas vistas da janela do avião...
...vivo no Danubio a correr, no por-do-sol no Tejo, na neve caindo sobre Ljubljana...
...vivo nos trens, nos aeroportos, nas rodoviárias, nas fronteiras, nos carimbos do meu passaporte...
...vivo nos jantares que cozinho para os amigos e na comida de seus países que eles compartilham comigo...
...vivo no chimarrão que tomamos juntos, no chá quente depois de um dia frio...
...vivo nas conversas que tenho com todas essas pessoas que encontro, nas histórias maravilhosas de suas vidas, nos seus planos para o futuro, nas suas opiniões sobre o mundo...
...vivo nas risadas compartilhadas com amigos, nos sorrisos das pessoas que cruzam meu caminho nas ruas, nos abraços de reencontro...
...vivo nas noites badaladas de festa, nos domingos preguiçosos...
...vivo em cada momento, nao importa o país, a cidade... não importa a cama onde durmo, sob qual teto me abrigo ou quem são as pessoas que vêem a minha cara de quem recém acordou... VIVO a minha aventura, as minhas viagens...  ...vivo tudo isso porque estou exatamente onde gostaria de estar em cada momento :)"

Espero que tenham gostado tanto quanto eu.
E é assim que me sinto hoje, é assim que posso definir o que é estar em casa.
Beijos e ótimo feriado!

terça-feira, 5 de outubro de 2010

mais um pouco sobre "estar em casa", "se sentir em casa"

Voltando a falar sobre me sentir em casa e tudo que pode envolver esse tema...

Como disse no último post, eu fui pra Vitória, ou pra casa. E realmente eu fui pra casa. Mesmo não tendo mais quarto, cama e armário. Ou ainda trazendo uma enorme mala com muitas das minhas coisas que ainda estavam lá  (e por sinal, essa cena ainda vai se repetir algumas vezes, eu não imaginava que tinha tanta coisa assim).

Ao desembarcar no aeroporto de Vitória pela primeira vez desde que me mudei pra São Paulo, tive uma sensação parecida com a que eu tive quando voltei da minha viagem. Sensação de chegar a um lugar tão conhecido e comum a mim. Com uma vontade de olhar a minha volta e reconhecer tudo. Mas tive também algumas percepções diferentes. Como sentir a úmidade do ar imediatamente ao desembarcar, o cheiro diferente no ar, o vento característico da praia, e mesmo com dias não tão bonitos e de céu aberto, apreciei o céu de Vitória como eu provavelmente nunca havia apreciado antes.
De todas essas novas impressões ou percepções da cidade, a que mais me marcou, foi sem dúvida o cheiro do ar. E então me lembrei de uma conversa que eu tive há pouco tempo, em um dos meus primeiros dias de chuva em São Paulo.
Estava trabalhando e começou um chuva forte, alguns minutos depois da chuva iniciada me dei conta que estava tentando sentir o cheiro característico que a chuva tem pra mim, mas esse cheiro não aparecia no ar. Virei pro meu gerente e disse: "Aqui a chuva não tem cheiro de chuva." Ele me respondeu que já tinha passado por isso também, mas que em São Paulo não tem terra pra cheirar a chuva. Pensei mais um pouco sobre isso, e quando um outro colega do trabalho chegou na sala perguntei: "Qual o cheiro da chuva pra você?" E tive como resposta que a chuva não tem cheiro... Estranho?? Pra mim foi. E esse fim de semana em Vitória, com novas percepções de cheiros, me fez pensar que lá pode ser sempre minha casa, e que isso não impede de São Paulo também ser minha casa, que também poderá me trazer sensações e recordações.
E então, talvez seja mais fácil definir o que é se sentir em casa, e mais difícil pra quem nunca esteve "fora de casa", entender o que é isso.

Obrigada a todos que continuam me acompanhando aqui.
Obrigada a todos os amigos que lembraram do meu aniversário, especialmente Aline, Dudu e Elisa, que mais uma vez conseguiram encurtar a distância!

segunda-feira, 27 de setembro de 2010

Casa...

O que é estar em casa?
O que nos faz sentir em casa?

Tenho pensado muito sobre isso

Durante o tempo que eu estive fora do Brasil, apesar de me sentir bem na maioria dos países que pensei, nenhum deles era realmente a minha terra, a minha casa. E esse foi um dos motivos que me fez não querer morar fora do Brasil.
Na volta para a Brasil, fui mesmo pra casa, voltei pra casa da mamãe, pra mesma cidade que eu morava e morei a maior parte da minha vida, onde as principais coisas da minha vida haiam acontecido. Mas engraçado, de certa não conseguia me sentir em casa.
Depois de algum tempo eu entendi que era o choque de estar de volta, depois de ter passado tanto tempo fora, vendo e vivendo tantas coisas diferentes.
Agora, vivendo numa cidade diferente, e muito diferente de Vitória, me dei conta que não tive problema em me adaptar à vida e nem à rotina nessa cidade tão diferente, com 2 meses morando aqui, estou praticamente me sentindo em casa.

Nesse próximo fim de semana eu vou para Vitória, e disse pra várias pessoas que estava indo pra casa, e então me peguei pensando, mas porque indo pra casa se eu não moro mais lá?
Tudo bem, hoje eu me sinto em casa em Vitória, conheço a cidade muito bem, me viro sem precisar da ajuda de ninguém, conheço um monte de gente, tenho amigos, família e todo uma história de vida por lá. Mas até quando as coisas serão assim?
Será que daqui há 5 anos ainda conhecerei a cidade tão bem assim? Ainda saberei me locomover como se morasse por lá? Ainda terei tantos amigos? Na minha história, o tempo que vivi em Vitória continuará existindo, mas uma nova parte da minha história terá sido escrita, e provavelmente pouco terá a ver com Vitória... será que eu ainda conseguirei falar que vou pra casa? Ou poderei falar isso? Ou ainda, eu vou querer falar isso?

Não sei, e penso em tantas possíveis respostas, que prefiro não arriscar uma. Mas se esse blog ainda existir daqui 5 anos, eu volto pra dar a resposta.
E pensando no assunto, fui procurar no Google o que dizem sobre o assunto, e aqui algumas das  considerações que mais gostei:
* "Home is where the heart' is what they say";
* "Estar em Casa é um estado de espírito, é uma forma de resolveres todos os desafios e tudo o que surge para ser tratado no quotidiano";
* "Home is not where you live, but where they understand you";

E pra você, o que é estar em casa?