sábado, 14 de setembro de 2013

Férias no Alasca - Parte 02

Depois de chegar Seward, a viagem pelo Alasca continuou por terra.

Antes de ir, tive muitas duvidas se faria essa parte da viagem por conta ou com alguma excursão. Depois de muita pesquisa, vi que a melhor opção, seria mesmo pegar um pacote, ou então alugar um motor-home. Como eu estaria viajando sozinha e não saberíamos que fazer caso desse algum problema no motor-home, achei mais prudente fechar um pacote.
Nos dias que se passaram, fui a Anchorage, maior cidade do Alasca, passei pelas pequenas vilas de Alyesca, Talkeetna, Denali e terminando o tour na cidade de Fairbanks, segunda maior cidade do Alasca.
Em todas as cidades que passei, mesmo nas maiores, pude aproveitar muito do jeito que eu gosto, andando, observando e admirando, mesmo a viagem sendo uma excursão com hora marcada para chegar e sair dos lugares.

Quis muito ver a aurora boreal, mas infelizmente não foi possível, estive no Alasca na época do Solstício de Verão, onde os dias são longos e praticamente não tem noite. Inclusive, a falta da noite foi o que eu senti falta nessa viagem ao Alaska, foram 15 dias indo dormir com o sol no céu e ao acordar, lá estava ele outra vez, ou ainda....

Algumas fotos dessas cidades/Vilas, que funcionam praticamente de abril e setembro, quando a neve e o frio são praticamente inexistentes ou ainda não chega a atrapalhar a vida das pessoas.

Alyesca:


Do alto do Alyesca Mountain:

A pequena vila de Talkeetna:

Talkeetna River:

Pude visitar o Denali National Park, um dos lugares que me fez ir ao Alasca:



Pude também ir na replica do ônibus 142, o Magic Bus de Cris McCandless, também um dos motivos que me levou ao Alasca. O ônibus  verdadeiro não foi possível visitar, uma vez a trilha está fechada exatamente para preservar a vida dos viajantes aventureiros que se arriscam em meio aos animais selvagens.

De Denali para Fairbanks, a viagem foi de trem, super agradável e com uma linda vista em todo o caminho:



No Alasca, ainda consegui visitar um centro de preservação animal, puder ver os diferentes animais que lá existem, lindos!!! 
 

Nessa centro de preservação animal, os animais são retirados da natureza por estarem gravemente feridos, e depois de cuidados eles retornam para a mata.

Pra finalizar a viagem, como eu estava no Polo Norte, fui até North Pole visitar a casa do Papai Noel:



Amei o Alasca, com certeza a melhor escolha para as férias.
A viagem de navio foi ótima e a por terra também. Pude aproveitar todos os lugares por onde passei, pude conhecer muitas pessoas, pegar dicas, ouvir histórias, descansar, curtir um visual que para mim, é incrível, pude me apaixonar por mais um pedacinho do mundo!!!!!


terça-feira, 3 de setembro de 2013

Férias no Alasca - parte 01

Minha viagem ao Alasca pode ser dividida em duas partes:
* Parte 01 - viagem por mar (que vou escrever agora);
* Parte 02 - viagem por terra.

Então, vamos à parte da viagem por mar.

Cheguei ao Canada Place, porto de onde partiu meu navio, por volta das 14h. O lugar é pouco sinalizado, mas quase todos que estão por ali estão fazendo a mesma coisa que você: procurando um navio. Então é só seguir o fluxo. No local de embarque, tudo é organizado e funciona.
Como em uma viagem de avião, você despacha a sua mala, a diferença é que aqui você não fez seu check-in. Na verdade, a última coisa que você faz é o check-in. Primeiro você passa pela imigração canadense, depois pela imigração americana (aqui ela é menos rigorosa que nos aeroportos.). Cada deck tem um horário para o check-in, até chegar o seu horário eles te colocam numa sala e é só esperar. Assim não formam filas loucas e o pessoal consegue se organizar.
Dado o seu horário, aí sim você faz o check-in, recebe a chave da sua cabine e um folheto com instruções básicas para vivência no navio. Antes de entrar efetivamente eles ainda tiram uma fotinha sua para controle. 
Pronto, passada todas as etapas era hora de conhecer o navio e curtir a viagem.
Meus primeiros momentos no navio foram assim, de reconhecimento. Deixei minha bagagem de mão na minha cabine (a minha mala só chegou de noite) e fui andar pelos 13 andares do navio, conhecer as opções de lazer que eu teria nos próximos dias.
Por volta das 17h meu navio levantou âncora e estava eu, partindo para o tão sonhado Alasca. Acompanhei a partida do navio da proa, observando Vancouver ficar para trás e curtindo a curiosidade do que estava por vir, descobrindo as novas paisagens.
Pouco depois do navio partir, tivemos um treinamento para evacuação, caso necessário, e já era tarde, hora de jantar e curtir o pôr-do-sol.
No navio existem duas opções para jantar. Uma que você janta todas as noites na mesma mesa, mesma hora, mesmo garçom e mesmas companhias. E uma outra opção, que você varia tudo todos os dias.
A minha opção de jantar foi a segunda, o horário era sempre mais ou menos o mesmo, mas cada noite era uma mesa diferente, garçons diferentes, companhias diferentes, estórias diferentes, a única coisa que repetia era o maitre, que depois do primeiro susto deu estar viajando sozinha, logo deu um jeito de só me colocar em mesas com pessoas legais e divertidas. E foi assim que eu descobri que além de mim, só tinham mais duas pessoas viajando sozinhas, dois homens. E foi assim também que eu descobri que além de mim, tinham mais 3 brasileiros no navio, todos na tripulação.
Além do restaurante principal, tinham também os temáticos e um outro mais informal. O café da manhã foi sempre nesse mais informal, como também os almoços. O café da manhã era sempre reforçado, isso porque os almoços eram por volta das 16horas, já que eu queria aproveitar ao máximo o tempo nas cidades, vilas que aportávamos.
Um parênteses sobre o almoço: logo no primeiro dia eu descobri que nesse restaurante mais informal, tinha sempre a opção de comida indiana, o que acabou fazendo parte do meu cardápio de almoço todos os dias. Era dall, palak paneer, currículo de todos os tipos, nann, entre outras opções... com isso me dei conta de como eu estava com saudade desse pedacinho da Índia. Quem acompanhou meu relato sobre minha estada na Índia deve até ter se assustado com a frase: saudade de alguma coisa da Índia.... mas, o que eu posso fazer rsrsrsrsrsrs
Voltando a viagem pelo Alasca...

Meu navio parou nas seguintes cidades/vilas do Alasca: Ketchican, Icy Strait Point, Juneau (capital do Alasca), Skagway e Seward, e essa foi a última parada. Além dessas cidades/vilas, ainda tivemos um dia de navegação, com parada para apreciar a  Hubbard Glacial, uma incrível e apaixonante paisagem, de tirar o fôlego!
Todas as paradas me proporcionaram deliciosos passeios, tantos pelas ruas como pelas florestas, montanhas e lagos. Pude observar, curtir as cidades, sempre com uma paisagem encantadora.
A paisagem durante todo o tempo de navegação também é encantadora.
Eu achava que a viagem de navio poderia ser monótona, boring, mas logo no primeiro dia eu já vi que a viagem de nada seria boring. Imagina jantar e ver baleias pulando próximo de você? E o céu após o sol se por ainda estar claro, e continuar assim por bastante tempo? Tanto que eu ia dormir e não havia escurecido ainda... estar nas cidades com as montanhas de pico de neve eterna também é encantador, sem palavras para descrever. Seu apaixonada por esse tipo de paisagem!
E imagina minha emoção de andar sobre uma geleira e beber das suas águas? Além de ter andado de helicóptero pela primeira vez na vida!!!!
Bom, abaixo algumas fotos que ilustram tudo isso!

Partindo de Vancouver

Pôr-do-sol no navio

Um pouco da paisagem durante a navegação



Ketchican, a primeira parada no Alasca

Em todos os lugares, sempre os totens estão presentes.

uma trilha pela rain forest

Caribou 

Águia


Icy Strait Point


Com os pés nas águas geladas do Pacifico Norte

Mais um passeio pela Rain Forest


Juneau - Capital do Alasca


Passeio de helicóptero 

Glaciar Mendenhall



Skagway 

Trilha para o Lower lake

Lower Lake

A trilha de volta

Glaciar Hubbard


Seward

Vida maringa do Alasca

e de Seward a viagem seguiu por terra.
Em breve venho contar sobre essa outra parte da viagem pelo encantador Alasca!