quinta-feira, 24 de outubro de 2013

Porque complicar o que é fácil?

Para o fim de semana que está para começar....


As pessoas complicam muito as coisas, ainda mais quando querem algo. 

Saudade? Ligue. 

Quer encontrar? Convide. 

Quer compreensão? Explique-se. 

Dúvidas? Pergunte.
 
Não gostou? Fale.
 
Gostou? Fale mais. 

Tá com vontade? Faça.
 
Quer algo? Pedir é a melhor maneira de começar a merecer. 

Se o "não" você já tem, ao tentar, só se corre o risco do "sim". 
A vida é uma só!!! Comece a viver!

sexta-feira, 18 de outubro de 2013

Namore uma menina que viaja!

Recebi o texto abaixo de uma prima, que ao lê-lo, lembrou de mim.

Quando eu li, não tive como não lembrar das minhas viagens, aventuras.... e só me deu mais vontade de viajar e continuar aproveitando a vida!!!

Ps: As fotos nesse post são minhas.
"Namore uma garota que viaja! Uma garota que prefira gastar seu dinheiro numa viagem no final de semana, uma viagem bate-e-volta que seja a torrar numa promoção do shopping. Ela anda com calçados confortáveis, pois nunca sabe qual distância ela irá andar aquele dia, afinal, ela não reconhece as distâncias como barreiras na vida.
Ela estará na rodoviária com um mochilão no próximo final de semana, ou em shows de bandas que você nunca ouviu falar “porque conheci eles a um ano atrás, viajando”.
Ela carrega na bolsa lembranças de vários lugares diferentes, e sempre tem um lanchinho ou uma garrafa d’agua dentro dela, pois vai que ela não volta pra casa naquele dia? É marcada em mil fotos diferentes, de pessoas que moram bem longe dela, coleciona presentinhos que ganhou dos amigos que conheceu pela estrada, tem planos para viajar pelos próximos 5 anos para rever todos que teve que deixar pelo caminho. Encontra pessoas no meio da rua em um lugar bem longe onde jamais você conheceria alguém, e você verá que do outro lado do mundo tem alguém que a olha com o mesmo sorriso bobo que você faz quando a vê.

Foto: arquivo pessoal

Ela não será a pessoa mais bem vestida por aí, porém a pele queimada de sol e o corpo com os músculos naturalmente desenhados de tantos dias nas montanhas combinadas com brincos sulamericanos, uma mochila da espanha e sapatos da ásia farão uma combinação de estilo tão único, tão vibrante, que você já saberá alguma coisa sobre ela antes mesmo de perguntar seu nome. Não jogue com ela, não diga que ela é linda, pergunte de onde vem essa camiseta que ela veste, escute-a, veja a simplicidade da resposta e não se preocupe: você viajará com os “causos” delas antes mesmo que perceba isso.
Ela lê livros de viagens, escuta eddie vedder na estrada, sabe nome de lugares maravilhosos os quais você nunca havia ouvido falar antes. Fala com uma paixão sobre os lugares que é impossível não ter vontade de pedir demissão amanhã do trabalho, colocar a mochila nas costas e ela do lado. Muitas vezes vai te surpreender resolvendo coisas de um jeito totalmente novo, dizendo quando vir sua cara de espanto “é que uma vez quando eu estava viajando, aconteceu algo assim e…”. Ela vai querer te levar em todos os lugares em que esteve sozinha, e pensou como seria bom se estivesse acompanhada, vai fazer uma lista com você de “coisas para se viver esse ano”, vai completar com toda certeza, vai trazer cenários de filmes para sua vida, vai te fazer acreditar passar a noite num saco de dormir com o céu estrelado te faz sentir muito mais especial que qualquer quarto de hotel estrelado.

Foto: arquivo pessoal

 Namore uma garota que viaja porque ela ama a vida. Ela não tem tempo para picuinhas, sabe que a vida voa, e que é melhor amarmos agora, na maior da intensidades, porque nunca se sabe que curso a vida tomará amanhã. Você pode ir embora, se apaixonar por outro lugar, por outra vida, que não a inclua. Ela pode reclamar, mas sabe bem que isso acontece. Vai vibrar com suas conquistas que te levem pra longe dela, pois sabe o prazer que o desconhecido causa, e sabe também que as distâncias jamais levam as pessoas que amamos de verdade de nós, pelo contrário, as fixam que nem tatuagem. Não tem muitas coisas materiais, sabe que roupas desnecessárias na mala significam um problema de coluna por peso, passa dias e dias apenas com algumas peças, e continua linda se ver: ela se veste dela mesmo, e não há como bater isso.

Não siga padrões com ela. Não faça nada que envolva muito dinheiro com ela. Escolha o caminho mais bonito da cidade para atravessar a cidade do trabalho dela até a sua casa, ou até o restaurante de comida peruana mais próximo, preste atenção nos comentários que ela fizer sobre as coisas no caminho. Uma garota que viaja tem um olhar aguçado de uma criança, vai te fazer reparar numa planta florida, num grafiti fantástico que você nunca reparou, num anúncio colado no ponto de ônibus de um show interessante, vai definir os lugares pelos cheiros agradaveis no ar: “roma tem cheiro de pizza, que nem esse cheiro agora”. Tudo coisas que de dentro de um carro importado com o ar condicionado ligado, não aconteceria.
Você viverá o momento presente como nunca. Ela te chamará atenção para tudo que está a sua volta, e não na briga que tiveram ontem. Ela vai ser a trilha sonora da tua vida.
A garota que viaja sabe te ouvir. Já ouviu muita gente do mundo inteiro, e o que alegrava os dias mochileiros dela era justamente se inserir nas histórias de tão longe. Ela repara o que ninguém repara no que você fala, só você havia prestado atenção nisso. Ela te ajuda sem esperar o retorno imediato, sabe como é essa vida, já foi ajudada inúmeras vezes na estrada sem que a pessoa pedisse um tostão de volta, e voltou para casa certa de fazer tudo diferente, pois sabe o quanto isso pode significar na vida da outra pessoa. Ela não liga para coisas pequenas como datas e presentes, ela liga para o quanto você andou para encontrá-la, o que você prestou atenção das coisas que ela te disse para mandar uma mensagem no celular dizendo “tá tocando aquela música que você disse ser a música de Cuzco. Saudades!” e provavelmente a resposta será: “Escutaremos ela de novo, lá”.
De repente, sua vida tomará um ritmo acelerado, cheio de novidades. Porém não descuide: traga novidades para a vida dela também, mantenha a curiosidade dela sempre acesa. É indispensável que fique na sua cabeça que estamos falando de uma menina apaixonada pela vida. Logo, não corte suas asas. Ela vai, caso você não possa ir. Ela volta, porque você é o motivo para ela se lembrar do caminho de volta. Acompanhe-a sempre que puder, e não espere para propor qualquer programa para ela, por mais louco que julgue ser. Ela vai sorrir e bolar várias coisas a mais para complementar o plano de vocês, e vai se encantar com sua energia. Ela sabe se encantar pelas coisas boas da vida, seja uma delas! Então juro: não há o menor risco de se arrepender.
Casamento é algo que assusta a maioria das garotas viajantes, mas no fundo é o que mais elas querem: alguém que elas possam rir tomando “uns bons drinks” relembrando as histórias de 1, 2, 8 anos atrás, alguém que tope uma casinha simples num lugar paradisíaco, e mesmo que você não faça a linha radical, que tire as fotos do rafting que ela estava louca para fazer, e a ajude a contar depois para os outros como foi a loucura, com a mesma empolgação. É, você vai se empolgar. Ela vai te propor um casamento numa montanha, com o Sol nascendo, ou na fazenda de um dos seus amigos, só com aquelas 50 pessoas que com toda certeza irão. Seja lá o que for, vai ser incomum, impensado como ela é, impensável, imprevisivel. E a lua de mel, não espere menos que um mochilão! Menos dinheiro em cada lugar, mais lugares no itinerário, vários passeios e comidas curiosas encontradas pelot caminho que não são oferecidas pelas agências de viagens. Aliás, agência o que?
A menina que viaja não tem medo da idade, não tem medo das responsabilidades, das obrigações: ela já viu inúmeras soluções para cada caso por aí, já tem tudo montado na cabeça. A família de vocês vai ter um conhecimento de mundo incrível. Seus filhos vao saber o valos de cada refeição que tem, de cada teto que dormem, de cada monumento histórico que encontram na frente. Ela vai os ensinar respeitar e amar incondicionalmente a natureza, e ter uma habilidade incrível de se enturmar com qualquer tipo de pessoa do mundo. Serão pessoas bem queridas onde quer que vão, se depender de vocês. Ah, e não se esqueça do cachorro(s).
Pense nela aos 60: mesmo sorriso, mesmas andanças. O que te atrair nela, provavelmente será pra sempre, invariável com o tempo. uma pessoa acumulou uma qualidade de experiências notória, e que a cada dia que passa se divertiu com menos, se aborreceu com quase nada. Já terá vivido tanta coisa por aí que será a atração dos netos de todas as idades, explicando o significado do quadro maya estranho na parede, e fazendo a dança indiana no casamento de um deles. Esse tipo de alegria nunca se apaga, só se prolonga, e se espalha a quem a cerca.

Foto: arquivo pessoal

Namore uma menina que viaja. Se ela te escolher, acredite: já passou tanta gente pela vida dela, de longe, de perto, pouco tempo, muito tempo, e se ela te escolheu é porque ela realmente GOSTA de você. Sem inseguranças ou interesses, ela gosta de você e pronto. Deixe-a te carregar pela mão, durma no colo dela nas rodoviárias, delicie seu miojo de acampamento. Deixe o mundo ser apresentado a você, caso ainda não tenha sido, e veja como alguém pode, definitivamente, ser a chave da sua alegria."

Esse texto foi originalmente publicado no blog Solitary Wanderer e baseado por Aloha Eveline nesta versão para o português.

quarta-feira, 9 de outubro de 2013

Morre Lentamente... ou A Morte Devagar

Uns dizem que o texto abaixo é de Pablo Neruda, outros que da brasileira Martha Medeiros, independente de quem seja, o texto é bom, e lendo nos leva a questionar o medo do novo, da mesmice, que muitos consideam como estabilidade...

mas porque não experimentar algo diferente, andar por uma rua desconhecida, comer algo novo, conhecer pessoas novas??

eu, particularmente, gosto do novo, do diferente, mas sem esquecer do passado, porque é o que somos, o que fomos e o que queremos que nos faz ser quem somos hoje.

Então... lá vai o texto: 


"Morre lentamente quem não viaja,
Quem não lê, 
Quem não ouve música, 
Quem destrói o seu amor-próprio, 
Quem não se deixa ajudar. 

Morre lentamente quem se transforma escravo do hábito, 
Repetindo todos os dias o mesmo trajeto, 
Quem não muda as marcas no supermercado, 
não arrisca vestir uma cor nova, 
não conversa com quem não conhece. 

Morre lentamente quem evita uma paixão, 
Quem prefere O "preto no branco" 
E os "pontos nos is" a um turbilhão de emoções indomáveis, 
Justamente as que resgatam brilho nos olhos, 
Sorrisos e soluços, coração aos tropeços, sentimentos.

Morre lentamente quem não vira a mesa quando está infeliz no trabalho, 
Quem não arrisca o certo pelo incerto atrás de um sonho, 
Quem não se permite, 
Uma vez na vida, fugir dos conselhos sensatos. 

Morre lentamente quem passa os dias queixando-se da má sorte ou da chuva incessante, 
Desistindo de um projeto antes de iniciá-lo, 
não perguntando sobre um assunto que desconhece 
E não respondendo quando lhe indagam o que sabe. 

Evitemos a morte em doses suaves, 
Recordando sempre que estar vivo exige um esforço muito maior do que o 
Simples ato de respirar. "

sábado, 14 de setembro de 2013

Férias no Alasca - Parte 02

Depois de chegar Seward, a viagem pelo Alasca continuou por terra.

Antes de ir, tive muitas duvidas se faria essa parte da viagem por conta ou com alguma excursão. Depois de muita pesquisa, vi que a melhor opção, seria mesmo pegar um pacote, ou então alugar um motor-home. Como eu estaria viajando sozinha e não saberíamos que fazer caso desse algum problema no motor-home, achei mais prudente fechar um pacote.
Nos dias que se passaram, fui a Anchorage, maior cidade do Alasca, passei pelas pequenas vilas de Alyesca, Talkeetna, Denali e terminando o tour na cidade de Fairbanks, segunda maior cidade do Alasca.
Em todas as cidades que passei, mesmo nas maiores, pude aproveitar muito do jeito que eu gosto, andando, observando e admirando, mesmo a viagem sendo uma excursão com hora marcada para chegar e sair dos lugares.

Quis muito ver a aurora boreal, mas infelizmente não foi possível, estive no Alasca na época do Solstício de Verão, onde os dias são longos e praticamente não tem noite. Inclusive, a falta da noite foi o que eu senti falta nessa viagem ao Alaska, foram 15 dias indo dormir com o sol no céu e ao acordar, lá estava ele outra vez, ou ainda....

Algumas fotos dessas cidades/Vilas, que funcionam praticamente de abril e setembro, quando a neve e o frio são praticamente inexistentes ou ainda não chega a atrapalhar a vida das pessoas.

Alyesca:


Do alto do Alyesca Mountain:

A pequena vila de Talkeetna:

Talkeetna River:

Pude visitar o Denali National Park, um dos lugares que me fez ir ao Alasca:



Pude também ir na replica do ônibus 142, o Magic Bus de Cris McCandless, também um dos motivos que me levou ao Alasca. O ônibus  verdadeiro não foi possível visitar, uma vez a trilha está fechada exatamente para preservar a vida dos viajantes aventureiros que se arriscam em meio aos animais selvagens.

De Denali para Fairbanks, a viagem foi de trem, super agradável e com uma linda vista em todo o caminho:



No Alasca, ainda consegui visitar um centro de preservação animal, puder ver os diferentes animais que lá existem, lindos!!! 
 

Nessa centro de preservação animal, os animais são retirados da natureza por estarem gravemente feridos, e depois de cuidados eles retornam para a mata.

Pra finalizar a viagem, como eu estava no Polo Norte, fui até North Pole visitar a casa do Papai Noel:



Amei o Alasca, com certeza a melhor escolha para as férias.
A viagem de navio foi ótima e a por terra também. Pude aproveitar todos os lugares por onde passei, pude conhecer muitas pessoas, pegar dicas, ouvir histórias, descansar, curtir um visual que para mim, é incrível, pude me apaixonar por mais um pedacinho do mundo!!!!!


terça-feira, 3 de setembro de 2013

Férias no Alasca - parte 01

Minha viagem ao Alasca pode ser dividida em duas partes:
* Parte 01 - viagem por mar (que vou escrever agora);
* Parte 02 - viagem por terra.

Então, vamos à parte da viagem por mar.

Cheguei ao Canada Place, porto de onde partiu meu navio, por volta das 14h. O lugar é pouco sinalizado, mas quase todos que estão por ali estão fazendo a mesma coisa que você: procurando um navio. Então é só seguir o fluxo. No local de embarque, tudo é organizado e funciona.
Como em uma viagem de avião, você despacha a sua mala, a diferença é que aqui você não fez seu check-in. Na verdade, a última coisa que você faz é o check-in. Primeiro você passa pela imigração canadense, depois pela imigração americana (aqui ela é menos rigorosa que nos aeroportos.). Cada deck tem um horário para o check-in, até chegar o seu horário eles te colocam numa sala e é só esperar. Assim não formam filas loucas e o pessoal consegue se organizar.
Dado o seu horário, aí sim você faz o check-in, recebe a chave da sua cabine e um folheto com instruções básicas para vivência no navio. Antes de entrar efetivamente eles ainda tiram uma fotinha sua para controle. 
Pronto, passada todas as etapas era hora de conhecer o navio e curtir a viagem.
Meus primeiros momentos no navio foram assim, de reconhecimento. Deixei minha bagagem de mão na minha cabine (a minha mala só chegou de noite) e fui andar pelos 13 andares do navio, conhecer as opções de lazer que eu teria nos próximos dias.
Por volta das 17h meu navio levantou âncora e estava eu, partindo para o tão sonhado Alasca. Acompanhei a partida do navio da proa, observando Vancouver ficar para trás e curtindo a curiosidade do que estava por vir, descobrindo as novas paisagens.
Pouco depois do navio partir, tivemos um treinamento para evacuação, caso necessário, e já era tarde, hora de jantar e curtir o pôr-do-sol.
No navio existem duas opções para jantar. Uma que você janta todas as noites na mesma mesa, mesma hora, mesmo garçom e mesmas companhias. E uma outra opção, que você varia tudo todos os dias.
A minha opção de jantar foi a segunda, o horário era sempre mais ou menos o mesmo, mas cada noite era uma mesa diferente, garçons diferentes, companhias diferentes, estórias diferentes, a única coisa que repetia era o maitre, que depois do primeiro susto deu estar viajando sozinha, logo deu um jeito de só me colocar em mesas com pessoas legais e divertidas. E foi assim que eu descobri que além de mim, só tinham mais duas pessoas viajando sozinhas, dois homens. E foi assim também que eu descobri que além de mim, tinham mais 3 brasileiros no navio, todos na tripulação.
Além do restaurante principal, tinham também os temáticos e um outro mais informal. O café da manhã foi sempre nesse mais informal, como também os almoços. O café da manhã era sempre reforçado, isso porque os almoços eram por volta das 16horas, já que eu queria aproveitar ao máximo o tempo nas cidades, vilas que aportávamos.
Um parênteses sobre o almoço: logo no primeiro dia eu descobri que nesse restaurante mais informal, tinha sempre a opção de comida indiana, o que acabou fazendo parte do meu cardápio de almoço todos os dias. Era dall, palak paneer, currículo de todos os tipos, nann, entre outras opções... com isso me dei conta de como eu estava com saudade desse pedacinho da Índia. Quem acompanhou meu relato sobre minha estada na Índia deve até ter se assustado com a frase: saudade de alguma coisa da Índia.... mas, o que eu posso fazer rsrsrsrsrsrs
Voltando a viagem pelo Alasca...

Meu navio parou nas seguintes cidades/vilas do Alasca: Ketchican, Icy Strait Point, Juneau (capital do Alasca), Skagway e Seward, e essa foi a última parada. Além dessas cidades/vilas, ainda tivemos um dia de navegação, com parada para apreciar a  Hubbard Glacial, uma incrível e apaixonante paisagem, de tirar o fôlego!
Todas as paradas me proporcionaram deliciosos passeios, tantos pelas ruas como pelas florestas, montanhas e lagos. Pude observar, curtir as cidades, sempre com uma paisagem encantadora.
A paisagem durante todo o tempo de navegação também é encantadora.
Eu achava que a viagem de navio poderia ser monótona, boring, mas logo no primeiro dia eu já vi que a viagem de nada seria boring. Imagina jantar e ver baleias pulando próximo de você? E o céu após o sol se por ainda estar claro, e continuar assim por bastante tempo? Tanto que eu ia dormir e não havia escurecido ainda... estar nas cidades com as montanhas de pico de neve eterna também é encantador, sem palavras para descrever. Seu apaixonada por esse tipo de paisagem!
E imagina minha emoção de andar sobre uma geleira e beber das suas águas? Além de ter andado de helicóptero pela primeira vez na vida!!!!
Bom, abaixo algumas fotos que ilustram tudo isso!

Partindo de Vancouver

Pôr-do-sol no navio

Um pouco da paisagem durante a navegação



Ketchican, a primeira parada no Alasca

Em todos os lugares, sempre os totens estão presentes.

uma trilha pela rain forest

Caribou 

Águia


Icy Strait Point


Com os pés nas águas geladas do Pacifico Norte

Mais um passeio pela Rain Forest


Juneau - Capital do Alasca


Passeio de helicóptero 

Glaciar Mendenhall



Skagway 

Trilha para o Lower lake

Lower Lake

A trilha de volta

Glaciar Hubbard


Seward

Vida maringa do Alasca

e de Seward a viagem seguiu por terra.
Em breve venho contar sobre essa outra parte da viagem pelo encantador Alasca!

terça-feira, 27 de agosto de 2013

Dúvidas sobre uma viagem ao Alasca? Aqui você encontra algumas respostas....

Viagem da vez? 
Alasca, ou como disse um amigo: o Acre dos Estados Unidos da América...

Decidi ir ao Alasca para aproveitar o verão deles, melhor época para viajar ao Alasca. aproveitando também para conhecer um cantinho no mundo que eu tinha vontade de conhecer e pela oportunidade de uma parte da viagem ser feita por mar.
Com isso algumas duvidas surgiram, achei que as respostas eu acharia facilmente na internet. Ledo engano, pois algumas respostas eu só achei durante a viagem em si...
Então resolvi criar esse post, assim posso dividir um pouco do que eu descobri e ajudar outros viajantes curiosos pelo Alasca.

1 - A coisa mais importante de todas: faz calor no Alasca!!! As temperaturas podem chegar aos 30ºC.

2 - Mesmo com temperaturas chegando aos 29ºC, você também pegará temperaturas mais baixas, até abaixo dos 0ºC.

3 - Se a sua viagem vai ter uma parte de navio como a minha, lembre de levar biquíni, pois o navio tem piscina e mesmo no dia frio, existe a piscina aquecida e coberta. Mas fique atento, porque de junho a agosto, no Alasca as temperaturas são mais elevadas do que podemos imaginar. Peguei temperaturas que chegaram a 29ºC.

4 - A temperatura interna do navio é proxima aos 20ºC, ou mais.

5  - Os cruzeiros normalmente tem uma noite de gala, os cruzeiros pelo Alasca também tem, mas por favor, nada de vestido longo!! uma roupa mais arrumada está bom. Lembre-se que a viagem ao Alasca é uma viagem para estar próximo a natureza e mais descontraída.

6 - Como a viagem ao Alasca é uma viagem para apreciar a natureza, lembre-se de levar tênis para caminhadas, protetor solar e repelente. O Alasca tem um ambiente úmido e a quantidade de mosquitos é grande.

7 - No Alasca, no geral as cidades são pequenas vilas e a maioria dos passeios são trilhas, aproveite-as, elas são bem marcadas e seguras. Leve com você uma mochila pequena com água e um lanchinho, sem muito peso.

8 - Aproveite a viagem ao Alasca e faça um dos passeios que você caminha em um glacial. Andar sobre uma montanha de gelo, ver a água descongelando numa cor azul incrível e sentir o gostinho diferente dessa água, vale a pena. Eu ainda juntei com a vontade de andar de helicóptero, sem sombra de duvidas foi um dos melhores passeios que eu fiz.

9 - Mesmo se o dia parecer bonito, tenha sempre um casaquinho, pois a maioria das trilhas são morro a cima e a temperatura cai. E o contrário também é válido, não saia só com roupa pesada de frio, pois vai fazer calor.

10 - Aproveite o tempo abordo, quando o navio está em navegação para apreciar a companhia das baleias, principalmente no fim do dia.

11 - Fim do dia no Alasca não quer dizer anoitecer, pois nesse período do ano os dias são longos e quase não tem noite.

12 - O dia ser longo não quer dizer que o pôr-do-sol não aconteça. Ele acontece sim e é lindo tanto no navio como em terra, então aproveite. Aproveite também para apreciar o sol da meia noite.

13 - A melhor forma de viajar por terra? Alugar um motorrome. Ao longo da principal estrada tem muitos estacionamentos de motorromes e sempre com infra-estrutura, mas fique sempre atento a quantidade de combustível e onde é o próximo posto de gasolina, pois eles ficam realmente distantes um dos outros.

14 - O Alasca é ótimo para comprar ouro e diamante. Em todas as pequenas cidades que você passar vai encontrar várias lojas que vendem jóias e com um preço muito em conta. Futuras noivas, sugerir ao futuro marido uma viagem ao Alasca pode te render um anel de diamante para o pedido de casamento...

15 - Como os dias são muito claros, praticamente não existindo noite (nos meus 15 dias de Alasca eu não vi nenhum noite...), fique atenta ao horário, pois os bares e restaurantes fecham e você não vai querer ficar sem jantar.

16 - Se você curte o Natal e sua viagem se estender a Fairbanks, tire uma horinha do seu dia a vá a Santa Claus House, lá existem lindos enfeites de Natal e com preços bem em conta.

17 - Prepare-se para ver ao longo da sua viagem árvores não muito grandes e animais selvagens.

18 - O Alasca é a terra do monte Mackinley, a montanha mais alta da América do Norte. A partir de Anchorage o monte Mackinley é facilmente visto por todas a viagem terrestre.

19 - Você resolveu ir ao Alasca, certamente uma parada no Denali Park está nos seus planos, se não estiver, inclua. O Denali Park é onde está concentrada a maior quantidade de fauna e flora da região e muito bem preservada.

20 - Existem opções de passeios que a administração do parque oferece e os hotéis na região também, mas prefira ir por conta própria. Pare o tempo que quiser nas paradas e fique sempre atento a estrada e a vegetação, ver um moose, um caribou e até mesmo um urso é bem comum, mas não saia da estrada, afinal de contas ninguém quer um acidente.

21 - Você que é amante da história do Alexander Supertramp/Chris McCandless, não tente ir até o local do Magic Bus. A trilha está fechada devido a acidentes e ataques de animais a turistas, por isso o parque não aconselha as pessoas a irem até o local, não oferece guia nem indicações.

22 - Mesmo assim você quer ver o ônibus? Eu queria e por isso descobri uma réplica perfeita no ônibus 142 próximo a pequena vila de Denali. No 49th State Brewing, um restaurante/taverna na beira da Parks Highway. O ônibus tem os vidros quebrados, a cama, a mesa que o Cris usava, a cadeira ao lado de fora e algumas partes do diário do Cris com cópias de fotos que ele tirou. Não é o Magic Bus, não é o lugar exato que ele ficou, mas vale a pena ver a réplica, além de você poder aproveitar e jantar no restaurante que é bem legal e divertido.

Curiosidade sobre o assunto: o governo do Alasca pensa em retirar o ônibus do seu lugar atual e levar para uma área, ainda deno do parque, mas que o vivitante tenha mais segurança, ou então estruturar a trilha e o local onde o ônibus se encontra, para que os visitantes tenham condições de visitar o ônibus, porém ambas as opções encontram opositores, até lá a trilha permanece fechada.

23 - Não vá para o Alasca achando que irá encontrar facilmente todas as grandes marcas americanas, pois as mesmas, ou somente algumas deles chegaram ao estado americano do Alasca somente a partir de 2005 (+-), existindo somente nas grandes cidades como Anchorage e Fairbanks.

24 - Aproveite a falta das Mega Stores americanas e aprecie o gostinho e o encantamento natural do Alasca.

25 - Se vá sua viagem é somente por terra, deixe o salto alto em casa, mesmo se for aproveitar a noite, você não precisará dele!

26 - Mesmo nos meses de verão, que o sol está no céu até altas horas da noite, é comum que as "noites" sejam mais frescas com temperaturas mais próximas dos 15º/10ºC.

27 - O Alasca tem suas montanhas com picos de neve, em muitas delas você chega facilmente pelas trilhas, e nesses lugares a temperaturas são bem baixas. E mesmo a neve já estar um pouco densa, é possível brincar e aproveitar, então se você tiver um calçado impermeável e roupas impermeáveis, colocá-las na mala pode ser bom.

28 - Se prepare para ver em uma mesma paisagem neve, campos verdes e campos áridos. 

29 - Eu gosto de experimentar cerveja local em cada lugar que eu viajo, e descobri que a quantidade de cerveja artesanal no Alasca é muito grande, a maioria das vilas tem mais de uma cervejaria artesanal. E são boas.

30 - Tendo oportunidade, faça o trecho Denali x Fairbanks (ou vice-versa) de trem, a paisagem é encantadora.

31 - As tomadas no Alasca são aquelas de pino retangular, leve seu adaptador de tomada, pois mesmo sem o pino central dos equipamentods brasileiros, nossas tomadas não encaixam nos plugs.

32 - Não se espante se não achar o interruptor de tomada no quarto, como a maioria dos hotéis fecham de outubro a abril, nos demais meses, o tempo de dia claro é tal que não se faz muito necessário acender uma lâmpada no seu quarto de hotel.

33 - Se você quer ver a aurora boreal, evite ir ao Alasca de junho a agosto, pois nesse período do ano é muito claro e dificilmente você verá esse fenômeno. Para tentar a sorte de ver a aurora boreal escolha os meses de abril/maio e setembro/outubro, que o frio ainda é suportável e as noites mais longas, também propricio de acordo com a inclinação da terra.

Mais alguma pergunta?
Coloca aqui que eu tento responder...

Espero que eu tenha ajudado aos curiosos pelo Alasca.
Beijos

sexta-feira, 26 de julho de 2013

Vancouver - a caminho do Alasca

Mais uma viagem aconteceu, dessa vez eu decidi ir para o Alasca, e como a primeira parte da viagem seria de navio partindo de Vancouver, decidi aproveitar para conhecer a cidade, e o que aconteceu? Me apaixonei por Vancouver.

A cidade é linda, os canadenses dessa região são simpáticos, educados e prestativos, pena que acabei ficando somente 2 dias e meio na cidade, mas pude aproveitar.

Fui para Vancouver no fim da primavera, isso quer dizer sol e chuva e dias longos para aproveitar muito a cidade. Tive apenas 2 dias para conhecer Vancouver e graças as esses dias longos, pude aproveitar bastante, mesmo com a chuva.

Fiquei na região turística mesmo da cidade, próximo a Chinatown, a poucos metros do delicioso bairro Yelatown e poucos minutos de ônibus do Stanley Park. Claro que andei por todos esses lugares, além de um ótimo passeio pelo Public Market em Granville Island, andar de barco por False Creek e passear pelas praias de Vancouver. 
Andei bastante a pé pela cidade, pois tudo era muito próximo e a cidade é super agradável de andar. 
Se tem algo que eu não recomendo fazer em Vancouver?  Ficar apenas 2 dias.
Se tem algo que eu recomendo? Nossa, são muitas coisas, como experimentar a cerveja local, andar e se deliciar no Stanley Park, almoçar e fazer compras no Public Market, apreciar a biblioteca pública, conhecer o jardim chinês, tomar um café no Canada Place, conhecer as praias e os muitos jardins de Vancouver, e se eu continuar falando, acho que não paro de escrever hoje.

Algumas fotos de Vancouver e alguns de seus encantos:


 Biblioteca Pública

Welcome to Chinatown


Jardim Chinês


False Creek

Granville Island - Public Market



Pelas ruas de Vancouver




Stanley Park






English Bay




INUKSHUK
simbolo antigo da cultura Inuit que representa a
 hospitalidade e amizade do povo do norte.

Canada Place

Experimentando uma local beer

as longas noites do verão canadense.... eram 22:30.

Thank you Vancouver!!!!