Uns dizem que o texto abaixo é de Pablo Neruda, outros que da brasileira Martha Medeiros, independente de quem seja, o texto é bom, e lendo nos leva a questionar o medo do novo, da mesmice, que muitos consideam como estabilidade...
mas porque não experimentar algo diferente, andar por uma rua desconhecida, comer algo novo, conhecer pessoas novas??
eu, particularmente, gosto do novo, do diferente, mas sem esquecer do passado, porque é o que somos, o que fomos e o que queremos que nos faz ser quem somos hoje.
Então... lá vai o texto:
mas porque não experimentar algo diferente, andar por uma rua desconhecida, comer algo novo, conhecer pessoas novas??
eu, particularmente, gosto do novo, do diferente, mas sem esquecer do passado, porque é o que somos, o que fomos e o que queremos que nos faz ser quem somos hoje.
Então... lá vai o texto:
"Morre lentamente quem não viaja,
Quem não lê,
Quem não ouve música,
Quem destrói o seu amor-próprio,
Quem não se deixa ajudar.
Morre lentamente quem se transforma escravo do hábito,
Repetindo todos os dias o mesmo trajeto,
Quem não muda as marcas no supermercado,
não arrisca vestir uma cor nova,
não conversa com quem não conhece.
Morre lentamente quem evita uma paixão,
Quem prefere O "preto no branco"
E os "pontos nos is" a um turbilhão de emoções indomáveis,
Justamente as que resgatam brilho nos olhos,
Sorrisos e soluços, coração aos tropeços, sentimentos.
Morre lentamente quem não vira a mesa quando está infeliz no trabalho,
Quem não arrisca o certo pelo incerto atrás de um sonho,
Quem não se permite,
Uma vez na vida, fugir dos conselhos sensatos.
Morre lentamente quem passa os dias queixando-se da má sorte ou da chuva
incessante,
Desistindo de um projeto antes de iniciá-lo,
não perguntando sobre um assunto que desconhece
E não respondendo quando lhe indagam o que sabe.
Evitemos a morte em doses suaves,
Recordando sempre que estar vivo exige um esforço muito maior do que o
Simples ato de respirar. "
Concordo plenamente !
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