segunda-feira, 30 de novembro de 2009

Algumas fotos...

então, como prometido, algumas fotos pra vocês

Ho Chi Minh City


Churrasco/feijoada no Vietnam...


Grand Palace, o Palácio Real em Phnom Phen


Phnom Phen...



Carrinho de comida típica do Camboja


Killing Fields



S - 21 e o túmulo dos 14 corpos encontrados lá


Churrasco típico do Camboja, escolhemos experimentar o de cobra...
... estava bom mesmo!!


Templos de Angkor, em Siem Reap

esse é o menor e o mais bem conservado - templo Banteay Srey


O único templo no estilo induísda - East Mebon


Hoje esse templo também é conhecido como Tomb Rider, mas o nome original dele é Ta Prohm, um dos que eu mais gostei



Angkor Thom a maior área de templos, onde funcionava uma espécie de cidade




Nessa área hoje tem ainda uma estatua de Buda, que muitos peregrinos vão rezar e os estrangeiros (como eu), aceitam um pouco da proteção oferecida...



Angkor Wat, o mais famoso dos templos, e um dos mais bonitos também



Flor de Lotus, ela enfeita muitos lugares pelo Camboja


daqui a pouco escrevo sobre Phi Phi e coloco fotos!
Beijos!!!!

quinta-feira, 26 de novembro de 2009

A viagem até Ko Phi Phi

Para quem não sabe, Ko Phi Phi é uma ilha no sul da Tailândia.
Naquele tsunami ocorrido no fim de 2004, a ilha ficou praticamente toda destruída, mas hoje não é possível ver nenhum resquício do ocorrido. Ko Phi Phi ficou famosa também por ter sido cenário de um filme do Leonardo di Caprio(A Praia).

Bom, falando da viagem...
Quando estava no Vietnam, decidi continuar com a companhia da Lia enquanto ela estivesse por aqui, já que depois disso terei mais 3 meses viajando sozinha.
Bom, decisão tomada e então nosso último destino seria Ko Phi Phi no sul da Tailândia. Paramos um dia na internet, compramos os tickets de trem necessários e fizemos algumas pesquisas. Depois de tudo resolvido o próximo passo seria só em Siem Reap(no Camboja).

Quando chegamos a Siem Reap logo fechamos em táxi (por 15 dólares cada uma) para nos levar até a fronteira com a Tailândia. Chegado o dia de partir, e seguimos às 6h da manhã rumo a fronteira. A viagem que supostamente deveria levar 3 horas levou 1:30h.....
atravessar aquela fronteira foi meio complicado, não existe nenhuma placa e ninguém dando informação, mas com um pouco de paciência conseguimos encontrar os lugares certos e entrar na Tailândia. Bom.... eis que me surge algo novo, supostamente, o visto tailandês pra quem chega por terra é de 15 dias, eu já estava preparada para gastar alguns muitos baths pedindo a extensão do visto, mas quando eu abro meu passaporte, vejo que ganhei um visto de 90 dias..... sim, aparentemente isso é só para o passaporte brasileiro, o europeu, americano, canadense e outros tantos, o visto é realmente de 15 dias...

Ok, fronteira cruzada e era hora de seguir caminho para Bangkok.
Pegamos então um tuk-tuk até a estação de ônibus e de lá um ônibus para Bangkok.
Quando planejamos tudo, imaginamos chegar a Bangkok por volta das 17:30, o que estava bom, porque nosso trem era as 19:30, então teríamos tempo para enfrentar o trânsito louco daquela cidade e ainda comer algo com calma. Mas no fim, tudo foi mais rápido e chegamos em Bangkok por volta das 14 horas... pegamos um tuk-tuk até a estação de trem, e como estávamos morta da viagem decidimos ficar por lá mesmo até a hora do nosso trem, o que não foi problema, já que a estação é super movimentada e tem tudo o que se pode precisar.

Quando deu 18 horas vi algo inusitado, todos os tailandeses se puseram de pé e começaram a cantar algo que imagino ser o hino nacional deles, a música tocou nos alto falantes da estação como também passou na TV.... queria muito ter tirado uma foto daquilo, mas por
respeito preferi não fazer.

19 horas e foi hora de seguirmos pro nosso trem. Compramos uma passagem sleeper, por volta das 21 horas o controler do vagão arrumou nossas camas e pronto, só acordei no dia seguinte, as 6 horas da manhã, hora que supostamente deveríamos chegar a Sura Thani, mas como o trem estava atrasado, só chegamos lá as 7:20.
Viagem longa, mas ainda não tinha acabado.... de Sura Thani pegamos um ônibus pra Krabi, 2 horas de viagem e ficamos paradas no meio do nada esperando dar meio dia e seguir para o píer, onde saem os ferrys pra Ko Phi Phi e Pucket.
Meu conselho? Quem quiser vir, faça diferente, tente achar uma passagem barata de avião até Pucket ou Krabi e de lá pegue um ferry até Phi Phi, ou então em Sura Thani pague um tuk-tuk até a estação de ônibus, não pegue os ônibus na estação de trem... em Krabi vá por conta própria ao píer, as oportunidades de ferry ou barco são maiores e mais baratas...

Éramos umas 14 pessoas esperando nesse lugar no meio do nada e quando deu meio dia chegou um tuk-tuk grande e seguimos todos até o píer. O ferry partia só as 13:30, nesse meio tempo conhecemos uma polonesa, Wioletta, que acabou ficando conosco em Phi Phi.
13:30 e partimos rumo a Phi Phi, chegamos na ilha um pouco depois das 16 horas e fomos procurar acomodação. Em todo lugar tem alguém oferecendo quarto e/ou bangalô, decidimos andar um pouco e procurar por conta própria. A ilha está bem cheia e não foi muito fácil achar um lugar, mas acabamos achando um quarto no "Resorte PP Princess". Não é um resorte como somos acostumados no Brasil, mas o lugar é legal, barato para os padrões da ilha (estamos pagando algo como 16 dólares cada, o lugar mais caro na Asia até agora...), fica perto da praia e de tudo o que precisamos.

Levamos mais de 30 horas viajando, mas no fim valeu a pena, Phi Phi é linda, um tanto quanto cheia pro meu gosto, mas as praias são bonitas.

Ainda sem fotos... e depois escrevo falando realmente de Phi Phi.

Beijos e bom fim de semana por aí!!
Licia

segunda-feira, 23 de novembro de 2009

Camboja

Eu simplesmente adorei o Camboja!!!!

Com certeza foi o país que eu vi as coisas mais fortes dessa viagem, mas o país é adorável!

O país viveu em guerra civil até 1979, talvez uma das mais devastadoras e cruéis que teve no mundo, como lá eu só ouvi falar da guerra civil de Ruanda.
O país foi completamente destruido e ainda hoje está em reconstrução. As estradas são muito boas, mas são novas, coisa de 2 anos... nas cidade é possível ver em todos os cantos resquícios da guerra civil e as obras de melhoria das mesmas.
O Camboja também é o país mais pobre que eu visitei, o dolar roda no
país quase que como moeda oficial, em todos os lugares, bar, restaurante, posto de gasolina, supermercado, enfim, todos os lugares mesmo os preços estão em dolar.

Minha primeira parada no Camboja foi Phnom Phen, a capital do país. Ela já foi quase toda reconstruida e me pareceu ser a cidade mais rica do
Camboja. Tudo está localizado lá, embaixadas, sede do governo, sede da ONU... tudo lá é mais caro, mas mesmo assim não é caro como a Europa.

Em Phnom Phen fomos visitar onde foi a prisão durante a guerra civil, o lugar se chama S-21 e antes de ser uma prisão era uma escola. O lugar
está do mesmo jeito que foi encontrado no fim da guerra.
Fomos também em um lugar chamado Killing Fields, esse é o lugar onde os prisioneiros de guerra e suas famílias foram assassinadas.
Não sei como um ser humano pode ser tão cruel. Eles matavam a família inteira, para não sobrar ninguém e não ter ninguém para se revoltar contra eles. Mataram homens, mulheres, crianças e até mesmo bebês, onde a crueldade se mostrou maior, eles matavam os bebês esmagando seus crânios contra os troncos de árvore.... os vários ossos encontrados estão lá, numa espécie de mausoléu, para lembrar a todos do que aconteceu lá, tantos os nativos quanto os estrangeiros, para que aquilo não se repita novamente. As escavações também estão lá, e tem um pequeno museu contando toda a história da guerra civil e do genocídio. Foi a coisa mais forte que eu vi em toda a minha vida!

De Phnom Phen seguimos para Siem Reap, a cidade é charmosa, e como em todo o Camboja ainda tem lugares em construção. Siem Reap é onde estão os templos de Angkor, onde um deles é famoso por causa de um filme da Angelina Jolie (Lara Croft-Tomb Rider).
Na viagem conhecemos uma menina japonesa, que estava viajando sozinha, ela acabou ficando com a gente, e foi uma companhia muito agradavel.

Siem Reap é muito mais pobre que Phnom Phen, como em muitos lugares no Brasil, vê-se crianças pedindo dinheiro, vendendo coisas na rua, principalmente nas áreas mais turísticas. Vê-se também muitos sobreviventes da guerra civil ou mutilados por minas terrestres.

Passamos um dia inteiro visitando as templos de Angkor. E da mesma forma que é difícil entender como alguém construiu tudo aquilo, é difícil entender como a crueldade humana pôde querer destruir tudo, sim, durante a guerra civil os templos foram constantemente atacados, eles não queriam que os cambojanos tivessem educação, cultura, religião e nenhum outro tipo de conhecimento. Os templos que eu mais gostei foram Angkor Wat e Tha Phrom(onde foi filmado o tal filme com Angelina Jolie). O lugar é incrível, um lugar que todo mundo deveria visitar. A parte ruim é que na entrada dos templos e na saída, a todo momento vê-se crianças vendendo alguma coisa. Elas te seguem, seguram a sua mão, imploram pra você comprar alguma coisa, algo difícil de se ver, mas não tem como parar toda vez, em alguns momentos fui rude, simplesmente dizia não e saia andando... mas parei muitas vezes e conversei com as crianças, elas são adoráveis.

Como só tivemos duas noites em Siem Reap, na segunda noite fomos conhecer a noite por lá. Primeiro fomos jantar um típico churrasco cambojano com direito a carne de cobra, que por sinal é muito gostosa. De lá seguimos pra um bar bem legal, foi dia de beber e dançar um pouco, realmente nos divertimos muito.

Dia seguinte foi dia de mudança. Saímos do Camboja e fizemos uma longa viagem até Phi Phi, que depois eu escrevo contando.
Nada de fotos por agora, estou escrevendo do ipod e não tenho como colocar foto, mas quando for possível eu posto algumas.

Outro dia escrevo sobre a viagem e sobre Phi Phi, mas já fica uma dica aos viajantes, quem quiser vir, venha com passaporte brasileiro, o visto é mais longo e mais barato :0))

Ah, hoje tem exatos 100 dias que estou viajando...

Beijos a todos!!

quarta-feira, 18 de novembro de 2009

Ho Chi Minh City.... ou Saigon???

Na verdade tanto faz, Saigon é o nome antigo da cidade, mas depois que a "American War" terminou a cidade passou a se chamar Ho Chi Minh (HCMC), em homenagem ao general Ho Chi Minh, que comandou o levante vietnamita.

A primeira impressão que eu tive da cidade permaneceu. Gostei de andar pelas ruas e poder constatar as grandes diferenças que existem no Vietnam.

O povo, no geral está sempre rindo, fala com você a todo momento, é simpático, educado, mas estar em um dos muitos mercados existentes em todas as cidades vietnamitas e perguntar o preço de algo, pronto, prepare-se para a dor de cabeça. E se você não comprar nada, pronto, mudam completamente, viram mal educados mesmo.
A cidade com o maior número de carros, sem dúvida é Saigon, e se você acha que os carros são antigos, que nada, só tem carrão pelas ruas. Mas o número de motocicletas existente nesse país deve ser o
maior em todo mundo.
Lei de trânsito? O que é isso??? As motocicletas andam inclusive na calçada, e ai; de quem não sair da frente.
No Vietnam, como no Laos, não se vê MacDonald's ou nenhum desses outros símbolos americanos, mas a moeda corrente nas ruas é o dolar, o dinheiro deles vale muito pouco, tudo custa mais de mil.
O povo é pobre, mas eles sabem aproveitar bem essa "condição". As crianças estão sempre nas ruas vendendo algo, tem sempre alguém numa cadeira de rodas pedindo dinheiro e coisas do tipo. Será que isso parece familiar a alguém??

Voltando a falar de Saigon... sim, todo mundo, até mesmo os locais ainda se referem a cidade como Saigon.

Andamos pela cidade tentando não ser atropeladas por nenhuma motocicleta, o que mais me impressionou foi como os nativos atravessam a rua sem nem ou menos se preocuparem com o que está na rua...

A cidade, como todas as outras é bem quente, é incrível como as pessoas estão tão acostumadas com o calor local que estão sempre de blusa de frio e não suam, pelo menos não que a gente perceba.
O nível da poluição é muito alto na cidade, é muito fácil ver pessoas na rua com máscaras do tipo cirúrgica.

Em HCMC passamos por várias áreas verdes, e sempre cheias de gente tomando café gelado, ou jogando um jogo local, ou simplesmente um grupo de jovens conversando.

Como disse antes, ficamos na rua que todos os viajantes ficam, e novamente encontramos com o argentino de Luang Prabang e encontramos também com 2 garotos que conhecemos em Ha Long Bay.... rsrsrs

Vendo uma coisa aqui, lendo uma revista ali, achamos o endereço de um restaurante brasileiro, conclusão? Fomos almoçar lá. Andamos metade de Saigon até chegar no lugar, mas no fim valeu a pena. Ok, o restaurante é um restaurante brasileiro para estrangeiros, a começar pela decoração, que nas paredes tem desenhos de folha de bananeira e papagaios, e é claro um quadro com 3 mulatas do carnaval carioca. Bom, falando da comida.. escolhemos um set com 3 opções de carne e um acompanhamento, mas olhando pro cardápio vimos uma opção que não estava nas nossas opções, feijoada... resolvemos pedir então uma porção. O garçom falou que iria trazer um pouco pra gente experimentar, foi aí que demos o pulo do gato, falamos que éramos brasileiras e que não precisava, pronto, ganhamos a porção de feijoada extra e mais 2 acompanhamentos. A comida tinha um tempero local, mas estava muito boa, praticamento comida brasileira de verdade!

Fechamos o dia num happy hour perto da nossa guest house, só uma cervejinha e fomos dormir, já que o dia seguinte seria de mudança.
Dissemos adeus ao Vietnam e depois de 7 horas de viagem chegamos a Phnom Penh, capital do Camboja.
Fizemos o trajeto de ônibus, que foi bem tranqüilo, tirando é claro
a parte de passar pela fronteira.

Depois de pouco mais de meia hora de viagem, um cara da companhia de ônibus saiu recolhendo nossos passaportes. Quando chegamos na saída do Vietnam, falaram pra gente descer do ônibus e pegar nossas coisas, isso mesmo, tive que pegar toda a minha bagagem (minha mochila hoje pesa cerca de 20kg) e ir para a imigração. Todas as bolsas e malas são passadas por um scanner, enquanto o cara do ônibus leva nossos passaportes para a imigração. Aí fica aquele monte de gente embolada esperando sabe-se lá o quê. Eles falam muito pouco inglês, a única informação que tínhamos era a de esperar. Até que então um oficial da imigração vietnamita começa a chamar os nomes e a mostrar o passaporte, cada um vai até ele, pega seu passaporte e segue para o ônibus. Pronto, já estava fora do Vietnam mas ainda não tinha entrado no Camboja.
Depois que todos estavam de volta ao ônibus seguimos para a fronteira do Camboja. Chegando lá o ônibus para novamente e todo mundo segue para a área de solicitação de visto. Dessa vez nossas bagagens ficaram dentro do ônibus. Enquanto estávamos lá esperando nossos passaportes chega o mesmo cara de antes da companhia de ônibus, agora com um tradutor. Ele diz que ônibus não pode ficar ali esperando, por isso eles vão seguir para um restaurante a 3km dali e vão ficar esperando por nós, ainda disse que pra gente ir até o restaurante é tranqüilo, é só pegar uma motocicleta... bom, não tinha jeito mesmo...
Depois do visto em mãos seguimos para a imigração, tudo certo foi a hora de medirem nossa temperatura, quem estivesse com a temperatura corporal alterada tinha que ir pra quarentena, sim, isso é por causa da gripe suína. Bom, depois de todo esse processo o jeito foi pagar 1dolar pra um cara de motocicleta nos levar até o ônibus.
Chegando ao tal restaurante, pausa pro almoço e pronto, hora de seguir viagem. Agora oficialmente estamos no Camboja.

Chegando em Phnom Pehn a novela foi achar uma guest house, depois de muito rodar achamos uma legal, fica próxima ao Royal Palace, o nome dela é AKA.

Já dei uma volta pela cidade, que me pareceu ser bem interessante, bem diferente do que eu havia ouvido falar... amanhã vamos passear por aqui, ver se as impressões permanecem as mesmas e volto pra contar mais.

Beijos!!!
Ps: as fotos eu coloco outro dia...

terça-feira, 17 de novembro de 2009

Hoi An

Hoi An definitivamente é a cidade que mais gostei no Vietnam.

Como em todo o Vietnam, o trânsito lá é um caos, muitas motocicletas na rua, em todo o Vietnam é assim, tirando aqui em Ho Chi Minh, que vi bastante carro na rua, o resto são essas motinhas pra todo o lado.

Chegamos em Hoi An já era noite. Achamos uma guest house bem legal, fora de centro mas muito perto, a cidade é pequena... não tenho certeza do nome, mas é algo do tipo Vinh Huy. Outra opção pra quem pra lá é se hospedar num hotelzinho chamado An Hoi, conheci pessoas que ficaram lá e gostaram, um pouco mais próximo do centro da cidade que o que eu fiquei.

Como já era noite, fomos procurar algo pra comer e dar uma volta pela cidade. Hoi An é conhecida pelas suas muitas lojas de roupa, você chega lá, escolhe o modelo, decido e eles fabricam pra você. Fomos então dar uma conferida, já que os preços são bons... depois de andar e olhar muita loja, realmente os preços eram bons, mas a qualidade deixava muito a desejar, acabei não comprando nada.

Segundo dia, sol... alugamos uma bicicleta e fomos pra praia,
escolhemos ir à praia que a nossa host indicou, 2km da cidade. O passeio foi ótimo, o sol não estava forte e tinha um ventinho agradavel.


Chegamos na praia... bonita, mas o Brasil tem praias mais bonitas!
Sentamos numa sombrinha de palha de um dos muitos bar/restaurante que tem na beira da areia e ficamos boa parte de dia por lá. A água é quentinha como na Bahia, uma delícia! E o mar não era forte.


Quase fim do dia e resolvemos voltar.... mais uma volta pela cidade e resolvemos parar no mercado de comida para jantar, escolhemos um peixe grelhado na folha de bananeira, uma delícia, mas o tempero não me caiu bem...

A cidade a noite é mais charmosa do que durante o dia. Como ela tem uma grande influência chinesa, vê-se facilmente pelas ruas lanternas adornando os bares e restaurantes, principalmente os que estão a beira do rio, criando todo um charme na cidade.


Terceiro dia e o sol não apareceu, pela manhã chegou a cair uma
chuvinha fina, mas não nos impediu de sair.
Como não tínhamos muito o que fazer, fomos procurar um legal bem legal pra comer, e achamos, uma boulangerie deliciosa (desculpem mas não me lembro do nome... sei que fica a uma quadra do rio, próxima da Le Lói). Demos mais uma volta pela cidade e voltamos pra guest house.


De noite foi hora de procurar um restaurante com comida do "oeste", as vezes essas coisas fazem falta! Achamos um muito bom, carinho, mas tem um clima bem animado e fica no meio do movimento da cidade. Comi um frango grelhado delicioso!!!
Nessa mesma noite encontramos um argentino muito gente boa que conhecemos em Luang Prabang, coincidências dessa viagem... vira e mexe esbarramos em alguém que encontramos e outra cidade.

Quarto e último dia... a Lia resolveu mandar fazer uma blusa e um vestido, acabamos ficando o dia inteiro por conta disso, como foi mais um dia sem sol, resolvemos explorar uma parte da cidade menos turística, mas igualmente interessante.
O povo sempre muito simpático, dando tchauzinho, rindo, mandando beijo...

De noite foi hora de seguir em frente e mudar de destino. Pegamos um vôo pela Vietnam Airlines direto pra Ho Chi Minh City, ou Saigon como conhecemos aí.
Oaeroporto não fica em Hoi An, mas na cidade vizinha, meia hora de carro. Pegamos um taxi pra ir de um lugar para o outro, tranqüilo, e foi aí que aconteceu um dos momentos mais inusitados dessa viagem.
Derrepente no rádio do táxi começa a tocar: "Chorando se foi quem um dia só me fez chorar... Chorando estará, ao lembrar de um amor que um dia não soube cuidar.."
Em português!!! Quem é mais ou menos da minha idade lembra bem dessa música, na época em que no Brasil lambada era moda.... rimos muito dentro do táxi, foi bem engraçado.

O aeroporto de Da Nang(a tal cidade que falei a cima) é bem pequeno, maior que o de Luang Prabang, mas também acho que não tem como ser menor do que aquele... tínhamos que esperar 1h30min e só tinha um lugar que vendia comida e nada mais, mesmo assim as opções de comida não eram muitas, o bom foi que achei uma internet sem fio e fiz umas pesquisas pelo ipod.
O vôo pra Ho Chi Minh foi tranqüilo, chegamos na cidade já era mais de 11 horas da noite. A primeira impressão é que a cidade é mais western do que as outras que vimos por aqui, o trânsito menos louco e mais carros na rua.
Estamos instaladas numa guest house bem legal, Nhât Thåo o nome dela. Fica na rua Bui Vien, essa é a rua dos backpackers, é só chegar e
escolher onde quer ficar.

Daqui a pouco volto e escrevo sobre Saigon...

segunda-feira, 16 de novembro de 2009

Fotos

Estou em Saigon... ou Ho Chi Minh City.
Consegui um computador com internet boa e vou colocar algumas fotos de Ha Long Bay e de Huê. Depois escrevo sobre Hoi An e coloco fotos também.

As fotos....
Ha Long Bay... logo que chegamos ao barco


Por do Sol em Ha Long Bay


A ilha do passeio e nossas acomodações...



Davi, nosso guia mexicano esquentando a noite


Agora algumas das tumbas de Huê




Todas as pessoas usam máscara por aqui, a poluição é muito. E como o sol é forte, estão sempre de manga comprida...


Com um chapéu vietnamita :o)))


Depois coloco mais fotos e conto mais da viagem.
Beijos a todos!!!

sábado, 14 de novembro de 2009

Huê

Huê é a antiga capital do Vietnam. Ficamos lá por 2 noites, e apesar da cidade ser grande, deu pra ver tudo e andar bem pela cidade.
A cidade não chega a ser estressante como Hanoi, mas a todo momento tem alguém te oferecendo motobike, passeio de bicicleta ou perguntado pra onde você vai, sempre com a intensão de oferecer algo mais depois.

Os dias que passamos em Huê foram os mais quentes dessa viagem, talvez os mais quentes da minha vida, no primeiro dia nem conseguimos andar direito pela cidade, de tão calor que estava.

No segundo dia resolvemos fechar um tour, pra facilitar a nossa vida, já que o calor não havia diminuído.
Como a cidade foi capital do país na época que o Vietnam tinha imperadores, os mesmos foram enterrados lá. Nesse tour visitamos as tumbas deles, cada lugar lindo, pela beleza natural, pela arquitetura e riqueza de detalhes.
Quando eu conseguir passar as fotos pro computador eu coloco aqui pra vocês verem.

Visitamos também o que eles chamam de Citadel, que é onde a cidade começou. Infelizmente essa parte foi praticamente toda destruída durante a guerra, que a propósito, eles chamam de "American War", não Guerra do Vietnam, como nós aprendemos no Brasil.
Eles estão restaurando a Citadel, mas conseguimos ver partes que não foram atingidas ou já restauradas, também é um lugar muito bonito.
Como o dia estava muito quente resolvemos pegar uma dessas bicicletas guiadas por um nativo para dar uma volta pela região. O cara era muito simpático, mas no fim virou uma confusão. Na hora de pagar, ele queria cobrar um preço e a gente tinha acordado outro, pelo menos foi o que a gente achou, mas como o inglês deles é bem ruim, cada um entendeu uma coisa e pronto, foi uma novela, até que pagamos nem o preço dele nem o nosso.
Então, quem resolver pegar uma dessas bicicletas, confirme mais de uma vez o preço final, assim tudo fica mais fácil.

A comida em Huê também é muito boa. Como no Brasil, cada região tem um estilo, prato típico próprio, é claro que provei uma especialidade de lá, uma delícia!

Em Hanoi fomos no museu da mulher, que conta a participação das mulheres vietnamitas durante a guerra.
Em Huê fomos num outro museu, que já fala mais geral da guerra.
Durante esses dias no Vietnam encontramos muitas pessoas viajando que também viram várias outras coisas sobre a guerra e descobri que os Estados Unidos jogou várias bombas no Laos, minas terrestres, que estão lá até hoje....
Tudo o que essa guerra causou nesses países é muito pior que um 11 de setembro, e a gente não consegue ter idéia disso. Nos marca mais um atentado terrorista em solo americano, por toda a exposição que eles colocam na TV do que todas as guerras que eles provocaram. Mas deveria ser o contrario. A destruição, famílias sem pai e mãe, a pobreza causada e as consequencias por aqui, estão aqui até hoje....

Voltando a falar de Huê...
a cidade é charmosa, mas de um jeito diferente, porque os prédios são muito velhos, o trânsito é um caos e faltam cores. Nas casas, nas roupas, nos carros e motos, em tudo o que tem na cidade. Mas as pessoas são simpáticas, prestativas, riem muito... uma mistura que da um charme na cidade, juntamente com o Perfume River, que separa a parte antiga da cidade da nova.

Na tarde do terceiro dia pegamos um ônibus rumo a Hoi An, onde estou agora, mas depois escrevo contando.
Já adianto que a cidade é muito bonitinha, gostei bastante daqui.

Beijos!
Ps: amanhã a noite sigo para Ho Chi Minh, antiga Saigon.