lugares que aprendemos estudando geografia...

Esses dias, em uma viagem de carro pelo interior do estado de São Paulo, cruzei o Trópico de Capricórnio, quando vi a placa indicativa logo pensei: preciso de uma foto!

A volta para São Paulo foi aguardando o lugar onde estaria a placa para poder registrar, e aí está a foto:

Bom, depois desse dia fiquei eu pensando em todos aqueles lugares importantes, linhas imaginárias, pontos cardeais que estudamos em Geografia quando estamos na escola.

Foi então que me dei conta que já conheci alguns...

O primeiro desses lugares que eu visitei foram as Cataratas do Iguaçu e eu ainda era criança, quando máquina digital era algo que a gente nem imaginava que iria existir. Que eu me lembre, As Cataratas do Iguaçu foi o primeiro Patrimônio Natural da Humanidade que eu visitei.

Depois, um pouco mais velha já, me aventurei a subir e a acampar no Pico da Bandeira, que é o ponto mais alto dos estados do Espírito Santo e de Minas Gerais, e o terceiro mais alto do Brasil. Nessa época as fotos também não eram em máquina digital... rsrsrs

Depois que cresci as viagens começaram as ser mais longa e até mais aventureiras, foi quando então fiz minha primeira viagem internacional, e o lugar escolhido?

A cidade mais ao sul do continente americano.... e lá fui eu parar em Ushuaia, a Ciudade del fin del Mundo. 

Lá além de visitar os lugares normais turísticos, acabei aprendendo mais coisas que não havia estudado naquelas aulas de geografia. E então conheci um lago divido entre dois paíse, Argentina e Chile, e que inclusive tem 2 nomes, um para cada país...

Lá também fui parar no fim da estrada que corta todo o continente Americano, a Rodovia Pan-americana:

Um dia eu então resolvi cruzar o Atlântico e novos lugares estudados na aula de geografia entraram na minha lista de lugares conhecidos.

Primeira parada foi no Meridiano de Greenwich, e lá estava eu, ao mesmo tempo no lado Leste e e Oeste de planeta.

Dando sequencia às minhas viagens pela Europa, fui então parar na Alemanha e me apaixonei por Berlin, e claro, não podia deixar de conhecer onde um dia existiu um muro que queria separar o mundo. Ainda bem que o Muro de Berlin hoje são somente pedaços para lembrarmos uma parte triste da nossa história.

Próximo passo? Ir a lugares mais distantes, então lá fui a Licia para a Turquia (diga-se de passagem muito antes dessa novela falar sobre a Turquia e a Capadócia). E fui conhecer Istambul, a única cidade do mundo que fica em dois continentes, o Europeu e o Asiático. A foto abaixo sou eu a beira do Estreito de Bósforo.

O próximo lugar que vou vou citar, eu não fui exatamente nele, mas fui... bom, para ficar mais fácil de entender vamos a ele: Everest, o ponto mais alto do mundo. Mas no meu caso, eu cheguei aos pés do Everst e dos Himalaias, cadeia de montanhas com uma energia incrível, encantadora e emocionante.

Depois de ir ao Meridiano de Greenwch, tive que visitar o que em Macapá eles chamam de Centro do Mundo. E lá fui eu parar na linha do Equador.

Além de todos esses lugares, ainda tem a lista das maiores cidades do Mundo. Bom, pesquisei bastante na internet qual seria a verdadeira lista de Maiores Cidades do Mundo, como a lista abaixo achei em vários sites, com fontes de pesquisa e data do fim de 2012, resolvi acatar:

Rankig	Cidade	País de Origem	População	Área Km²
1- Posição	Xangai	China	13 831 900	1 928
2- Posição	Bombaim	Índia	13 830 884	603
3- Posição	Karachi	Paquistão	12 991 000	3 527
4- Posição	Deli	Índia	12 565 901	431,09
5- Posição	Istambul	Turquia	12 517 664	1 831
6- Posição	São Paulo	Brasil	11 316 149	1 523
7- Posição	Moscou	Rússia	10 563 038	1 081
8- Posição	Seul	Coréia do Sul	10 464 051	605,4
9- Posição	Pequim	China	10 123 000	1 368,32
10- Posição	Jacarta	Indonésia	9 588 198	664

Bom, dessa lista já estive em Bombain (ou Mumbai), Deli, Istambul e São Paulo. Achei estranho não ter nessa lista Nova Iorque e Londres (que também já estive em ambas), mas...
Se alguém tiver uma outra lista e quiser compartilhar, por favor, eu agradeço!


Bom, como todos os lugares acima, meu próximo destino não foi escolhido por ser um ponto cardeal, linha imaginária importante ou coisa do tipo, mas como esses lugares acabam me atraindo mesmo sem ser proposital, meu próximo destino é o Alaska e o Polo Norte. Bom, do ponto mais ao Sul das Américas ao ponto mais ao Norte...

Ainda falta uma enorme lista de lugares a conhecer, será que conseguirei ir a todos? Bom, espero pelo menos continuar aumentando a milha lista.

Quem quiser dividir a sua lista, é bem vindo!

Beijos e espero que tenham gostado da leitura.

Celebrar a Vida

Os meus amigos sabem que eu não sou uma pessoa que curte musica bahiana, mas por influência de uma amiga acabei descobrindo a música abaixo, que apesar de ser axé/música bahiana/ou qualquer outra denominação que queiram, a letra é ótima, uma celebração a vida bem vivida.
Então resolvi compartilhar aqui com vocês:

Celebrar

Manno Góes/Levi Lima

Dance como se ninguém tivesse te olhando dançar

Cante bem alto embaixo do chuveiro

Se olhe no espelho, se ache legal

Quer saber? A vida é carnaval!

Tire um dia inteiro pra você

Leia um livro, ligue a TV

Telefone pra quem tem saudade

Faça tudo que quiser fazer.

Celebrar!

Como se amanhã o mundo fosse acabar

Tanta coisa boa a vida tem pra te dar

O pensamento leve faz a gente mudar.

Se acostume com a felicidade

Seja inteiro e não pela metade.

Bom dia, Boa Semana, Bom ano!!

Belem - Pará/Brasil

Depois de uma viagem a trabalho para Macapá, a vontade de conhecer outros lugares no norte do Brasil apareceu.
Nunca foi um sonho, mas sempre uma vontadezinha escondida em algum lugar.

De novo, por oportunidade do trabalho, apareceu uma viagem ao norte do Brasil, desse vez para o Pará, aproveitei e comprei uma passagem para passar o fim de semana em Belém e conhecer mais uma capital do norte brasileiro.

Belém é uma cidade encantadora, uma grande-pequena cidade brasileira.
Os principais pontos turísticos não estão tão perto uns dos outros, mas se você tiver disponibilidade para andar, poderá conhecer tudo, ou quase tudo a pé pela cidade.

Eu escolhi ficar em um hotel próximo a região do Cais das Docas, para assim poder fazer tudo andando. E foi um passeio agradável, tanto pelo Cais das Docas, como até o Mangal das Garças, ou até a Basílica de Nazaré passando pela Praça da República.

Uma dica que acho muito válida: Almoce no mercado Ver-o-Peso, escolha uma das muitas barraquinhas e aproveite a comida, os pratos típicos são muitos e uma delícia. E não estranhe se o seu peixe ou pato vier acompanhado de açaí.
A noite, vá jantar no Cais das Docas, linda vista, ótimos restaurantes e de quebra ainda tem os deliciosos sorvetes da Cairú. A comida no geral pode parecer estranha, os nomes também, mas são deliciosas, como já disse uma amiga: talvez a capital brasileira onde se coma melhor.

A cidade não é muito segura, ou melhor, não é muito perigosa, basta o cuidado de não deixar suas coisas dando sopa. Eu saia dia e noite com a bolsa da câmera fotográfica e não me senti ameaçada em nenhum momento, e olha que eu andei bastante pela cidade!

De Belém ainda saí pelas estradas paraenses e visitei algumas cidades, sempre a trabalho. Mas pude observar um pouco as cidades e principalmente as estradas. Já no fim da viagem, no último retorno a Belém para pegar meu vôo de volta para São Paulo, percebi porque aquilo estava me chamando tanto a atenção: A Semelhança com a Índia.

Incrível como as cidades a beira da rodovia me lembravam as cidades indianas, a estrada paraense muito mais bem conservada mas também lembrando as estrada indianas, tanto pelos buracos, como pelas próprias cidades ao seu entorno, os transportes com animais nas ruas, a desordem do transito, as barraquinhas espalhadas por todos os lados, ainda bem que a sujeira não se encontra por aqui.

E o mais incrível, mais uma vez me surpreendi com o tamanho do mundo, tão grande e tão pequeno, países tão distantes e tão próximos, tão distintos e tão iguais....

Abaixo alguma fotos de Belém:

Cais da Docas, vale um passeio de dia ou de noite

E não deixe de para na Amazon Beer para provar as deliciosas cervejas artesanais com um gostinho do Pará.

Mercado Ver-o-Peso, onde você poderá encontrar de tudo:

(mercado visto do Forte do Presépio)

Museu Casa das 11 Janelas

 Forte do Presépio

Catedral da Sé

é daqui que sai a procissão do Sírio de Nazarré

Praça da República

(teatro da Paz na Praça da República) 

Basílica de Nazaré

Um dos muitos paraísos brasileiro - Ilha Grande.

Fiquei um tempo afastada.... o fim do ano foi corrido e acabei sumindo um pouco. Mas como não poderia deixar de ser, nesse meio tempo é claro que dei umas escapulidas de São Paulo para viajar.

Hoje vou contar do feriado do dia 15/11.

Um belo dia acordei e resolvi que iria matar uma vontade antiga: conhecer Ilha Grande.

Comentei com algumas pessoas, mas ou não queriam viajar ou tinham outros planos. Então entrei na internet e fiz minha pesquisa: Onde ficar. Como ir. O que é imprescindível levar. Possíveis passeios. Etc.

Pesquisa feita e confirmado o feriado enforcado no trabalho, foi a vez de comprar a passagem (ônibus até Angra dos Reis) e reservar a pousada. Dentre tantas opções, escolhi uma pousadinha na Vila de Abraão mesmo, num cantinho sossegado quase em meio a Mata Atlântica.

Não tinha muito preparativo anterior para fazer, bastava levar repelente, protetor solar, roupa de praia sem deixar um casaquinho e todo o dinheiro que eu pretendia gastar lá, uma vez que na Ilha não tem caixa eletrônico muito menos banco, sem contar que alguns estabelecimentos não aceitam cheque ou cartão. Estranho para os dias de hoje não? Mas importante para manter a calma e o bucolismo do lugar.

Bom, chegou o feriado e fui eu a caminho de Angra dos Reis. Chegando lá, fui procurar a barca (opção mais barata para chegar a Ilha Grande) para a travessia no mar, mas ela só sairia de tarde, o jeito era ir de catamarã ou escuna.

Cheguei no porto e os tickets pro catamarã já haviam acabado, então por precaução comprei o da volta e fui atrás de uma escuna, que partiria dali cerca de 30min.

Nesse vai e vem de procurar a escuna, me deparei com um grupo de amigos, conversa vai conversa vem, passa tempo aqui e ali até que me dei conta e já estávamos dentro da escuna descobrindo que ficaríamos na mesma pousada. Eram 4amigas, com mais 2 para chegar, e um amigo, esse hospedado em outra pousada.

Quando chegamos na pousada eu já estava totalmente integrada ao grupo e convidada para o primeiro passeio.

Decidimos ir a praia de Abraãzinho, praia próxima a vila, de fácil acesso, assim poderíamos aproveitar o dia de sol, mesmo cansados da viagem da noite inteira.

O feriado em Ilha Grande, apesar do pouco sol que fez, foi maravilhoso. Junto com os novos amigos passeamos pelas redondezas da Vila de Abraão, com direito a conhecer as ruínas do antigo presídio, fizemos passeio de barco até a Lagoa Azul, passando por diversas praias ao redor da ilha, uma caminhada/trilha até a praia do Aventureiro, com direito a uma bela vista da ilha e da Mata Atlântica, além de ótimos bate papos, comidinhas deliciosas e muita conversa.

Não demos muita sorte com o sol, mas mesmo assim valeu muito a pena os passeios, a companhia e a ida a Ilha, deixou um gostinho de quero mais, de preferência com sol!

Adorei mais uma viagem by myself que termina com novos amigos.

E mais uma vez adorei conhecer um novo lugar, um paraíso desse nosso Brasil.

Depois coloco fotinhas de lá para animar aos curiosos.

Uma viagem, várias experiencias e reflexões: experiencias de vida!

Quanto Tempo sem escrever....

hoje, depois de uma ótima experiência, resolvi vir aqui partilhar.

No meio de um período de dúvidas e muito tumultuado no trabalho, apareceu a oportunidade de uma viagem rápida a Macapá (cidade a beira do rio Amazonas, no meio da floresta Amazônica, capital do estado do Amapá). E me joguei, várias horas de viagem, escala e conexão, mas na esperança de no meio do trabalho, conseguir uma folga e passear por Macapá.

E não é que deu certo!!!!
Corri para fazer tudo antes do almoço (pra mim as 13h local). Tudo finalizado peguei um taxi e fui parar no "centro do mundo", como os nativos chamam o local que marca a linha do equador. Ela já vem marcada pela rua, passa pelo estádio municipal e vai parar(passar) pelo "marco zero".
É claro que tirei fotos, no Brasil e do lado norte do planeta. É possível?? Sim, por mais que não lembremos disso no dia a dia.
De lá, fui realizar um sonho: estar as margens do rio Amazonas. Então me enchi de coragem e vontade, tirei meu tênis, subi a calça jeans do dia inteiro de trabalho e achei um lugar que eu pudesse pisar e molhar os pés no rio Amazonas. A vontade era de pular, mas não tinha roupa extra... o sonho? Mergulhar, nada pelo rio Amazonas, ver a floresta. Esse, ainda será realizado e já tem data: as próximas férias!

O Sol estava forte, resolvi descansar e as 16h local me joguei novamente na rua. Andei, olhei, visitei, apreciei. Por uns instantes me senti no Vietnam: muitas motos, rodando para todos os lados e sem respeitar os sinais de trânsito. Em outro momento me senti na India: almocei em uma das muitas barracas de madeira na beira de um canal no meio de uma via principal. Uma pessoal cozinha 3 tipos de prato principal, você escolhe um deles, com muito tempero típico e gasto 5 reais! 
A viagem era a trabalho, mas a experiência foi tal que não pedi o recibo para jogar na conta da empresa! 
Voltei a rodar pela Fortaleza de São José, pela orla do rio Amazonas. Tirei fotos, conversei com locais, apreciei o fim do dia!

Chegou a hora de voltar.... esqueci a máquina no aeroporto :o((( Já a acharam, agora preciso convencê-los a me enviar.... conheci uma mulher que trabalhar com saúde indigena no Xingu. Mora no Amapá dando assitência aos índios e não é do norte do Brasil.  Ela é gaúcha, me contou a estória da vida dela, me recebeu, me ensinou a tornar a vila mais simples, e agora vive a própria vida??? Não gaste tempo ,ela tem vontade própria.
E no fim acabo lembrando da celebre frase: "Valeu a pena? Tudo vale a pena se a alma não é pequena.".

E no fim, essa viagem valeu muito a pena: Pelo lado profissional, pela experiência pessoal, pela reflexão, pela vontade, por definições tomadas, pelos momentos vividos/"perdidos"/aproveitados.

E no fim, uma definição: as férias serão no Brasil, região norte. O mergulho sonhado irá acontecer!!!!!!

Think...

Achei o texto abaixo na internet no início de 2010.

Hoje, não sei como direito, cheguei novamente a esse texto e resolvi partilhar, porque ele é e será sempre verdadeiro.

Um ótimo fim de semana! Uma ótima vida!!

On The Road

Comecei a escrever sobre o assunto abaixo tem uns 15 dias, mas acabei de perdendo na rotina e o texto ficou em stand by. Hoje resolvi que não iria deixar passar a oportunidade e aqui estou, terminei o texto e divido aqui com vocês.

Há alguns anos eu ouvi falar sobre um livro chamado “On the Road”. O nome e o pouco que ouvi da estória do filme me atraíram.

Procurei na livraria mais perto de casa, mas nada do livro, então acabei deixando para lá. Até que um dia, quando eu já havia me mudado para São Paulo, olhei na prateleira de livros e me deparei com o livro, ali, esperando para ser lido. O livro era de uma amiga que havia acabado de se mudar para a Inglaterra e havia pedido para guardarmos alguns dos seus livros.

Coincidência será??? Ou destino...

Bom, não me importa/importava, peguei o livro e no mesmo dia comecei a ler. A estória toda me encantava, agradava, prendia a cada página.

O livro foi e é considerado um dos grandes clássicos da geração “beat” dos Estados Unidos. E realmente é um clássico, principalmente se você gosta de colocar uma mochila nas costas e simplesmente ir, com um pouco de planejamento, mas sem muita preocupação.

Para quem não conhece, o livro conta a história de dois amigos que viagem de carro pelos Estados Unidos, a viagem dos sonhos de todo jovem, mesmo que não admita. Viajar pelo país, sem compromisso, sem data, sem pressa, sem obrigações, só para curtir, aproveitar e experienciar tudo o que aparecer.

Jack Kerouac, autor do livro, está de parabéns, que bom ele se jogou na estrada, viajou, viveu e compartilhou tudo isso!

Parabéns para Walter Salles que resolveu transformar o livro em filme.

Era um sábado e eu resolvi que iria ver o filme, mesmo que sozinha. E lá fui eu, no cinema da Livraria Cultura em São Paulo, me jogar naquela aventura. Resultado? Adorei o filme!! Mas acho que muitos, principalmente os pouco aventureiros ou os que não tem esse expírito aventurei, não irão gostar muito, nem do filme nem do livro....

De toda forma, Walter Salles está de parabéns!!! Adorei a fotografia do filme, imagens belíssimas, me deu vontade de novamente me jogar por aí.

Resultado... decidi que minhas próximas férias será uma aventura, me jogar novamente por 15/20 dias de mochila nas costas, sem compromisso, só com a vontade de ir e experimentar.