segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Vida sem pressa

Recebi o ótimo texto abaixo e acho que deve ser compartilhado:

"Vida sem pressa
O que nos faz escravos de agendas tem pouco a ver com onde estamos - é uma disposição interna

Por Sandra Chemin - Veleiro Santa Paz
Estou encantada com a ausência de pressa em minha vida. Algo mudou dentro de mim, faz poucos dias que vivo essa sensação maravilhosa de curtir cada aroma, sabor e brisa no rosto. Interessante que esse sentimento tenha despertado num dia comum em São Paulo, que tinha tudo para ser uma correria danada.

Para mim a mudança se fez quando olhei com distanciamento para as tarefas que eu tinha de fazer, para a dinâmica das pessoas próximas e para o ritmo da cidade. Aquilo tudo estava fora de mim. Dentro, havia a serenidade que permite fazer uma coisa de cada vez, saborear cada momento como se fosse único. O café na praça era mais que uma pausa para esperar o banco abrir, era a companhia certa para ler o livro emprestado e embarcar nas aventuras e angústias de Maria Madalena. Fazia tempo que eu não mergulhava num livro e me esquecia do mundo ao redor.

A ida ao banco foi uma oportunidade para me lembrar da importância de confiar nas pessoas. Investir tempo e energia para estreitar laços, olhar no olho, mesmo que apenas para resolver problemas cotidianos de conta corrente. Sou do tipo que nunca vai a uma agência bancária, prefiro os meios eletrônicos. Percebi que um café e um aperto de mão valem mais que alguns zeros na conta.

Terminadas as tarefas, olho no relógio. Faltavam 40 minutos para a partida do ônibus para Paraty. Era possível que eu conseguisse chegar a tempo, mas à custa de um estresse danado. A decisão veio suave: a viagem podia esperar quatro horas para a próxima partida. Não conseguiria ver minhas filhas acordadas, é verdade, mas um telefonema e a promessa do beijo ao chegar trouxeram o conforto necessário.

E então havia espaço para o novo, quatro horas livres em São Paulo. Por um segundo minha cabeça começou a enumerar as coisas que eu poderia fazer - ir a uma livraria, fazer massagem, comprar uma sandália, trocar o celular. Mas, na frente da loja de sapatos, havia um banco e uma sombra. Convite para sentar e ligar para os amigos. Dar tempo para sentir o que queria fazer. Não queria nada mais do que já estava acontecendo. Se conseguisse companhia para o almoço seria bom, mas tinha o meu livro, e ele me bastava. Foi um almoço demorado e o gosto do suco de mexerica está vivo em mim até hoje.

Os dias passaram e a sensação de encantamento continuava presente. Até o momento em que me peguei com a respiração curta, ansiosa por terminar o texto atrasado, irritada com as crianças que queriam atenção. Senti-me culpada por trabalhar no feriado, as meninas esperando o programa combinado.

Respirei fundo, sabia que não estaria inteira com elas antes de entregar esta coluna. Fui para o café perto de casa, meu refúgio nos momentos em que preciso de tranqüilidade para fazer minhas coisas. A decisão de fazer uma coisa de cada vez me trouxe paz, o texto veio fácil, o gosto do croissant de chocolate pareceu diferente dos outros.

Sandra Chemin, publicitária e velejadora, muitas vezes se vê sem tempo para nada em Paraty."


Fiquei durante um tempo esperando o momento ideal para lê-lo, até que hoje, no meio da correria do dia, resolvi parar e ler o texto, achando que o momento ideal não chegaria.
E então, ao terminar a leitura, me dei conta que meu fim de semana foi muito má vida sem pressa... que resolvi viver depois de um ótimo café da manhã cheio de conversa com um amigo, onde falamos sobre como vivemos uma rotina diferente, depois de mudarmos de cidade já um pouco mais velhos... de certa forma vivemos na nossa atual cidade como turistas, aproveitando para ver a cidade passar, ler mais, aproveitar o tempo de uma forma diferente, fazendo o que não fazemos quando vivemos a vida toda numa mesma cidade, ou numa cidade que estamos muito acostumados....
E aí me dei conta, que depois de t corrido tanto atrás do momento ideal para ler o texto acima, o momento veio até mim...

espero que apreciem o texto, e quem sabe viver uma vida sem pressa...

quinta-feira, 10 de novembro de 2011

Feriado prolongado se aproxima, e vou fazer uma das coisas que mais gosto de fazer: viajar sozinha para um lugar que, pelo menos pra mim, ainda é desconhecido. 
Isso significa conhecer pessoas, lugares paisagens, ver/viver/experimentar momentos novos e sensações.

Com isso, as buscas na internet começam, a princípio sobre o lugar a ser visitado, e depois sobre assuntos com que vou me deparando a cada nova pesquisa. E foi assim que achei o texto abaixo, que já conheço, mas acho que nunca cheguei a compartilhá-lo aqui, o que resolvi fazer hoje, principalmente porque durante o feriado, com certeza irei aproveitar meus 86.400 segundos diários.

Enjoy it!!!!!!!!!!


"Imagine that you had won the following prize in a contest:
Each morning your bank would deposit $86,400 in your private account for your use. However, this prize has rules, just as any game has certain rules.
The first set of rules would be:
Everything that you didn't spend during each day would be taken away from you.
You may not simply transfer money into some other account. You may only spend it.
Each morning upon awakening, the bank opens your account with another $86,400 for that day.

The second set of rules:
The bank can end the game without warning; at any time it can say, Its over, the game is over!
It can close the account and you will not receive a new one.

What would you personally do?
You would buy anything and everything you wanted, right?
Not only for yourself, but for all people you love, right?
Even for people you don't know, because you couldn't possibly spend it all on yourself, right?
You would try to spend every cent, and use it all, right?

ACTUALLY, this GAME is REALITY!
Each of us is in possession of such a magical bank. We just can't seem to see it.

The MAGICAL BANK is TIME!

Each morning we awaken to receive 86,400 seconds as a gift of life, and when we go to sleep at night, any remaining time is NOT credited to us. What we haven't lived up that day is forever lost. Yesterday is forever gone.
Each morning the account is refilled, but the bank can dissolve your account at any time.... without warning.

So, what will YOU do with your 86,400 seconds?

Aren't they worth so much more than the same amount in dollars?

Think about that, and always think of this:

Enjoy every second of your life, because time races by so much quicker than you think.
So take care of yourself, be happy, love deeply and enjoy life!
"